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Reflexões sobre arte e vida

È tema de espetáculo de dança no Teatro Municipal de Anápolis

Projeto com bailarinas de referência na cidade é fruto de investimento do Fundo de Cultura

O desafio de ir cada vez mais longe vivendo do fazer artístico ganhou proporções ainda maiores em um dos acontecimentos globais que marcam a todos na atualidade.

 

O drama individual e coletivo

que vai do humano ao artista é expresso pelo espetáculo de dança “Versões da Caixa”, que acontece neste sábado (10), às 19 horas, no Teatro Municipal de Anápolis.

A realização é da coreógrafa e bailarina Ludmilla Lima, com investimento da Prefeitura de Anápolis, por meio do Fundo Municipal de Cultura (FMC).

 

As bailarinas

Maria Carolina, Erika Ferreira, Larissa Alves, Bruna Eduarda e Ludmilla transmitem pela expressão da dança os pontos que nortearam a condição humana neste processo de pandemia, como a ciência, relação de vida e morte, a saúde mental diante das incertezas e a forma de se conectar remotamente uns com os outros durante o isolamento social.

“É poder afirmar o lugar da arte em tempos sombrios e recordar o que foi viver o ano de 2020”,

descreve uma das bailarinas, Erika, que é cocriadora do espetáculo.

 

A dança é um fazer artístico coletivo

mesmo quando se apresenta um solo em palco. Da plateia aos bastidores de um espetáculo estão sempre presentes a sincronia, o afeto e a expectativa.

Durante os momentos onde o isolamento social foi mais imprescindível, a alternativa possível para muitos bailarinos e bailarinas foi a câmera diante de si como única forma possível para essa interação remota. Aulas, apresentações e ensaios, todos online, o que impactou os conceitos do que é a dança e o sustento dos artistas quando se vive de cultura.

“Vemos o papel da arte, em pensar e elaborar um pensamento sobre o que foi vivido, sentido, e o que está em nossa memória recente”, aponta a diretora de Cultura, Nabyla Carneiro.

 

Investimento

Já se encontra previsto para este ano o repasse gradual de 900 mil reais aos projetos contemplados pelo edital mais recente do FMC, de 2021. De todo o montante, 57 mil reais foram direcionados exclusivamente para a dança.

Após o espetáculo “Círculo de Giz”, do último dia 2, o “Versões da Caixa” segue o calendário de atividades artísticas do Teatro Municipal.

Para participar é preciso solicitar o ingresso pela plataforma Sympla e levar o voucher na data do espetáculo com 1 kg de alimento, ou fazer o pagamento na entrada do evento no valor de R$ 10.

O espetáculo terá sessão única.

 

[caption id="attachment_124612" align="alignnone" width="1024"] A dança é um fazer artístico coletivo  mesmo quando se apresenta um solo em palco[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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