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prerrogativa de foro privilegiado.

Fachin homologa delação premiada do ex-governador Sérgio Cabral

Na delação, Cabral se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 380 milhões recebidos como propina enquanto foi governador do Rio

O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, decidiu homologar o acordo de colaboração premiada firmado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral com a Polícia Federal, segundo apurou o Estado/Broadcast.

O acordo foi homologado pelo Supremo por envolver autoridades com prerrogativa de foro privilegiado.

Na delação, que segue mantida sob sigilo, Cabral se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 380 milhões recebidos como propina enquanto foi governador.

Diferentemente de delações fechadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a PF não estabeleceu previamente os prêmios a serem concedidos ao colaborador, como redução de pena, por exemplo.

Condenado 13 vezes no âmbito da Operação Lava Jato – com penas que somam 280 anos – e preso desde novembro de 2016, Cabral assinou em novembro um acordo de colaboração premiada com a PF em que implica integrantes do Judiciário.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou contra a homologação da delação.

Em 2018, o STF decidiu que delegados de polícia – tanto da Federal como da Civil – podem fechar acordos de delação premiada.

Por maioria, os ministros também firmaram o entendimento de que não é obrigatório que o Ministério Público dê um aval à colaboração feita com a polícia.

[caption id="attachment_77770" align="alignnone" width="1024"] Fachin homologa delação premiada de Sérgio Cabral. Ex-governador do Rio está preso há três anos. Valter Campanato Arquivo/Agência Brasil[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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