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Manifestantes pró-Bolsonaro fecham estradas em 20 estados e no DF

Atos começaram na noite de domingo, após confirmação da vitória da Lula; bloqueios sobem em relação à segunda de manhã, quando eram em onze estados e no DF

Cerca de 36 horas após Jair Bolsonaro (PL) ser derrotado nas urnas, as manifestações de caminhoneiros e apoiadores do atual presidente, continuam

 

 Segundo o último balanço

da Polícia Rodoviária Federal PRF), divulgado nesta terça-feira, 1º, às 9h, há atos em 20 estados mais o Distrito Federal. Apenas o Amapá, Alagoas, Sergipe e Paraíba, Ceará e Roraima não registravam manifestações.

Na manhã de segunda-feira, os bloqueios e interdições eram registrados em onze estados e no DF.

 

Além das estradas federais,

há pontos de bloqueios em rodovias estaduais.

Em São Paulo, manifestantes bloquearam trechos das rodovias Castello Branco, Ayrton Senna, Anhanguera, Bandeirantes e no Rodoanel. A rodovia Santos Dunont, único acesso para o Aeroporto Internacional de Viracopos, foi bloqueada pelos manifestantes.

 

Os bolsonaristas protestam

contra o resultado das urnas, que deram vitória para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O movimento, sem uma clara liderança, fala que desbloqueará os trechos após falas de Bolsonaro ou intervenção militar. Desde que foi derrotado nas urnas, o atual governante segue em silêncio, sem reconhecer a derrota eleitoral.

 

O ministro

Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, determinou na noite de segunda que a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados tomem ações imediatas para a desobstrução de vias ocupadas ilegalmente.

A decisão foi confirmada pela maioria dos ministros do STF nas primeiras horas desta terça-feira, 1º, em votação virtual. Até as 6h, os magistrados que acompanharam Moraes foram Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Dias Toffoli.

 

Logo após a decisão

de Moraes, a PRF passou a divulgar o número de atos desfeitos. Às 20h, 75 manifestações de caráter golpista foram desfeitas.  Até às 6h, eram 192 e às 9h, 246.

Lideranças dos caminhoneiros como a Abrava (Associação dos Caminhoneiros Autônomos, que reúnem lideranças das paralisações das estradas em 2018),  Confederação Nacional dos Transportes, e a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística -(NTC&Logística) declararam publicamente que não apoiam os protestos que paralisam as estradas. Em 2018, os caminhoneiros bloquearam as estradas do país por 10 dias, com consequências como queda do PIB e picos de inflação nos meses de junho e julho.

Houve desabastecimento de combustíveis e de alguns alimentos.

 

Protestos

As manifestações que contestam a derrota de Bolsonaro emulam os protestos dos caminhoneiros após o 7 de setembro de 2021.

Na ocasião,

caminhoneiros e manifestantes pró-Bolsonaro fecharam estradas em alguns locais do país pedindo intervenção militar, voto impresso e renúncia dos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

By: Larissa Quintino

 

Em Anápolis Goiás

A comunidade Goiana, principalmente a  Anápolina,  está se dirigindo as  estradas onde os caminhoneiros  estão levando água e alimentos e toda a solidariedade, em vídeos distribuidos em redes sociais já observamos o crescimento da comunidade na estrada anapolina.

 

 

 

 

 

[caption id="attachment_127036" align="alignnone" width="1024"] Manifestantes bolsonaristas na BR-101, em Santa Catarina // Anderson Coelho/AFP[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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