buscando a ascensão do Brasil
Miriam Leitão critica texto da Defesa sobre regime militar
"Nota mentirosa", apontou a jornalista

A jornalista Miriam Leitão se manifestou contra a nota publicada pelo Ministério da Defesa a respeito do início do regime militar no Brasil. Ela disse que o texto emitido pela pasta é mentiroso.
O comunicado, que foi divulgado na quarta-feira (30), tem
assinatura de Walter Braga Netto, que deixou o cargo de ministro da
Defesa nesta quinta-feira (31).
Comandantes
do Exército, Marinha e
Aeronáutica também assinaram o texto. Na nota, eles afirmam que o
evento de 1964
“resultou no restabelecimento da paz no país, no
fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil”.
Em 31 de março de 1964 a Nação salvou a si mesma! pic.twitter.com/3sn0ThwMiw
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) March 31, 2022
Miriam Leitão
afirmou que a publicação do Ministério da Defesa “é
uma nota mentirosa, mas o mais grave ser assinada pelos três
comandantes militares”
https://twitter.com/DamasioDamdiro/status/1509543434943668224
Ainda segundo
a jornalista,
“mentir sobre fatos históricos que
aconteceram há 58 anos é muito triste”.
– Era hora de ter uma conversa sincera sobre o que aconteceu, para
que a gente possa de fato, algum momento, superar – apontou Leitão.
Viva as Forças Armadas que cuidam de nosso povo! 🙏🇧🇷 pic.twitter.com/IcwiGhSLVA
— 🇧🇷Josenia🇧🇷 (@Joseniakk1) March 31, 2022
Confira o vídeo, abaixo:
Jornalista Miriam Leitão chama comandantes do Exército, Marinha e
Aeronáutica de mentirosos; VEJA VÍDEO
Jornalista Miriam Leitão chama comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica de mentirosos pic.twitter.com/1QBGfhnJZM
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) March 31, 2022
Link original da matéria:
https://pleno.news/brasil/politica-nacional/miriam-leitao-critica-
texto-da-defesa-sobre-regime-militar-nota-mentirosa.html?
utm_source=pushnotification&utm_medium=notificacao
Aquele resumo sobre 31 de março que seu professor de história não te conta.
*Via @ExpressaoBrasi1 pic.twitter.com/cvrGT1P6IX— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 1, 2022
— Pri Rodrigues 🇧🇷 (@pri_rodriguess_) March 31, 2022
Essa gosta de uma ditadura comunista pic.twitter.com/Nd7vdeObd1
— Aline Amorim ²² 🇧🇷 (@alinerochaES) March 31, 2022
ORDEM DO DIA alusiva ao dia 31 de março
O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época.
Analisar
e compreender um fato ocorrido há mais de meio século, com isenção e honestidade de propósito, requer o aprofundamento sobre o que a sociedade vivenciava naquele momento. A história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização.
Neste ano,
em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema “Soberania é liberdade!”, somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil, que levou à afirmação da nossa soberania e à conformação das nossas fronteiras, assim como à posterior adoção do modelo republicano, que consolidou a nacionalidade brasileira.
O século XX
foi marcado pelo avanço de ideologias totalitárias que passaram a constituir ameaças à democracia e à liberdade. A população brasileira rechaçou os ideais antidemocráticos da intentona comunista, em 1935, e as forças nazifascistas foram vencidas na Segunda Guerra Mundial, em 1945, com a relevante participação e o sacrifício de vidas de marinheiros, de soldados e de aviadores brasileiros nos campos de batalha do Atlântico e na Europa.
Ao final da guerra,
a bipolarização global, que fez emergir a Guerra Fria, afetou todas as regiões do globo, o que trouxe ao Brasil um cenário de incertezas com grave instabilidade política, econômica e social, comprometendo a paz nacional.
Em março de 1964,
as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo. Tudo isso pode ser comprovado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período.
Nos anos seguintes
ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no País, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional.
As instituições
também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano – o Povo brasileiro.
Cinquenta e oito anos passados,
cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.
Walter Souza Braga Netto
Ministro de Estado da Defesa
Almir Garnier Santos
Almirante de Esquadra
Comandante da Marinha
Gen Ex Paulo Sérgio
Nogueira de Oliveira
Comandante do Exército
Ten Brig Ar Carlos de
Almeida Baptista Junior
Comandante da Aeronáutica
Link original da matéria:
https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/ordem-do-dia-alusiva-ao-dia-31-de-marco-1

