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Polícia Federal investigará incêndios criminosos na Amazônia, diz Moro

Grupos de produtores do Pará teriam combinado incêndio conjunto no início de agosto por meio de conversas no WhatsApp

(Reuters) – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou neste domingo que a Policia Federal investigará possíveis ações incendiárias criminosas na região da Amazônia, após solicitação do presidente Jair Bolsonaro de apuração rigorosa sobre possíveis atos nesse sentido.

De acordo com reportagem publicada no site da revista Globo Rural, mais de 70 pessoas – de Altamira e Novo Progresso, no Pará – entre sindicalistas, produtores rurais, comerciantes e grileiros, combinaram em um grupo do WhatsApp incendiar em 10 de agosto as margens da BR163, rodovia que liga essa região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós e ao Estado de Mato Grosso.

“A Polícia Federal vai, com sua expertise, apurar o fato. Incêndios criminosos na Amazônia serão severamente punidos”, escreveu Moro no Twitter, referindo-se a intenção do grupo, conforme a reportagem da Globo Rural, era mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de ‘afrouxar’ a fiscalização do Ibama e quem sabe conseguir o perdão das multas pelas infrações cometidas ao Meio Ambiente.A data ficou conhecida como o “dia do fogo” no Pará

Também no Twitter, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acrescentou que Bolsonaro determinou “abertura de investigação rigorosa para apurar e punir os responsáveis pelos os fatos narrados”.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que acompanham as queimadas afirmaram à Reuters no começo da semana que registraram aumento dos focos nos dias 10 e 11 nas regiões de Novo Progresso e Altamira.

O governo brasileiro vem sofrendo forte pressão externa em razão dos recentes incêndios e do aumento no desmatamento na Amazônia. Mais cedo, Bolsonaro afirmou no Twitter que o Brasil é um país comprometido “com a proteção ambiental”.

Neste domingo, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que os líderes do G7 estavam próximos de um acordo sobre como ajudar a combater os incêndios na floresta amazônica e tentar reparar a devastação.

(Por Paula Arend Laier, em São Paulo; reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em Brasília)

Emmanuel Macron  nao foi perdoado nas redes sociais

[caption id="attachment_71318" align="alignnone" width="1024"] Anúncio de Moro vem depois de Bolsonaro pedir apuração mais rigorosa de acusações (Marcos Corrêa/Agência Brasil)[/caption]
[caption id="attachment_71319" align="alignnone" width="1024"] Incêndio em Iranduba, Amazonas, destrói parte da floresta Amazônica. (Bruno Kelly/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71320" align="alignnone" width="1024"] Parte da floresta é destruída após incêndio em Novo Airao, Amazonas. (Bruno Kelly/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71321" align="alignnone" width="1024"] Amazônia; Queimadas; Desmatamento; Meio Ambiente (Bruno Kelly/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71322" align="alignnone" width="1024"] Amazônia em chamas (Ueslei Marcelino/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71323" align="alignnone" width="1024"] Queimadas na Amazônia (Bruno Kelly/File Photo/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71324" align="alignnone" width="1024"] Região desmatada próxima de Humaita, no Amazonas (Ueslei Marcelino/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71325" align="alignnone" width="1024"] Incêndio na Amazônia próximo a Porto Velho, Rondônia. (Ueslei Marcelino/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71326" align="alignnone" width="1024"] Imagens de satélite mostra foco de incêndio na Amazônia, próximo a Porto Velho, Rondônia (Maxar Technologies/Reuters)[/caption] [caption id="attachment_71327" align="alignnone" width="1024"] Resultado das queimadas pode ser visto do espaço (Nasa/Reprodução)[/caption] [caption id="attachment_71328" align="alignnone" width="1024"] Imagem de satélite divulgada pela Nasa mostra desmatamento na Amazônia (NASA/Reuters)[/caption]
https://youtu.be/5whRHmmXxf0
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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