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Sindiveg projeta queda de 11,8% no valor de mercado de defensivos

Aplicados em 2020. De janeiro a setembro, a perda cambial foi de 15% para o setor", informa o presidente do Sindiveg, Julio Borges Garcia.

 

O mercado de defensivos agrícolas deve ter redução de 11,8% no valor em dólar de produtos aplicados em 2020, com faturamento de US$ 11,994 bilhões – em 2019, a receita atingiu US$ 13,603 bilhões.

A projeção é do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), a partir de levantamento encomendado à consultoria especializada.

“De janeiro a setembro, a perda cambial foi de 15% para o setor”, informa o presidente do Sindiveg, Julio Borges Garcia. “A intensa desvalorização do real frente ao dólar neste ano tem sido um importante desafio para a indústria de defensivos agrícolas, que tem a maior parte dos seus custos na importação de insumos e matérias-primas. Devido à grande variação cambial, não foi possível fazer o repasse integral do aumento dos custos”, diz o dirigente.

 

“Por outro lado, a área tratada está maior em 2020 principalmente por dois fatores, sendo um deles a ampliação da área de plantio em diversas culturas – 3,4% na soja, 4% no milho e 3% no algodão. Outro motivo fundamental está ligado ao aumento da pressão dos desafios fitossanitários nas lavouras, especialmente insetos (como percevejos e cigarrinhas), fungos (que causam doenças como a ferrugem asiática e a ramulária) e plantas daninhas resistentes (com destaque especial ao caruru e à buva)”, destaca Julio Garcia.

 

Com isso, a área tratada com defensivos agrícolas deve crescer em torno de 6,5% até o fim de 2020, estima o Sindiveg. As projeções indicam salto de 1,562 bilhão para 1,664 bilhão de hectares tratados. Esse resultado é obtido pela multiplicação da área tratada em hectares pelo volume de produtos utilizados e, ainda, pelo total de aplicações realizadas.

 

As pragas e as doenças agrícolas representam um desafio crescente para os agricultores. Se não bem manejadas, podem provocar redução de até 100 milhões de toneladas na produção agrícola.

“Nosso clima e temperatura, que tanto beneficiam a produção de até três safras durante o ano, tornando o Brasil um dos maiores produtores de alimento do mundo, também são ideais para a disseminação desses inimigos da produtividade, que se apresentam cada vez mais resistentes e desafiadores”, destaca o presidente do Sindiveg.

“O manejo integrado, o correto preparo do solo, a rotação de culturas, a boa seleção de sementes, a nutrição e o uso dos produtos biológicos e químicos de maneira científica e correta são os pilares que garantem a proteção dos cultivos e a consequente ampliação da produção de alimentos”, finaliza.

 

Consciente de sua responsabilidade, o Sindiveg tem realizado grandes esforços no aprimoramento das atividades de stewardship. Para conhecer melhor o sindicato, visite o site: www.sindiveg.org.br.

 

Sobre o Sindiveg

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 79 anos. Reúne 26 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor.

Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas.

Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legitima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas.

A entidade também atua em prol do fortalecimento e da valorização da comunicação e da imagem do setor, assim como promove o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas.

Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br.

Julio Borges Garcia, presidente do Sindiveg.
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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