O ministro Dias Toffoli, do STF, concedeu habeas corpus e concedeu prisão domiciliar a um dos investigados e presos pela Operação Reditus, da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (24).

Nicolas Tsontakis Morais é suspeito de estar envolvido no desvio de R$ 300 milhões em verbas públicas destinadas ao combate à pandemia de Covid-19 no Pará.

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou na segunda-feira (23), à Justiça Federal em Belém, totalmente contrário à soltura dele e de Regis Soares Pauletti. Eles são investigados desde 2020 e estavam em prisão domiciliar, mesmo assim continuaram lavando dinheiro desviado, segundo apurou as investigações, e foram presos na semana passada.

A defesa de Morais alegou no pedido de revogação da prisão problemas de saúde. Em reportagem exibida no domingo (22), no Fantástico, da TV Globo, mostrou que Nicolas é apontado como operador financeiro do esquema e que chegou a transportar R$6 milhões em dinheiro vivo em um avião particular, além de acumular fazendas de gado, mansões e carros de luxo.

Os contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro organizações sociais, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Os desvios totais são estimados em R$ 455,6 milhões, de acordo com o MPF.

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https://horabrasilia.com.br/urgente-tofolli-autoriza-prisao-domiciliar-a-nicolas-morais-investigado-por-desvio-de-r-12-bilhoes-no-para/  

[caption id="attachment_102387" align="alignnone" width="1024"] O ministro Dias Toffoli, do STF, concedeu habeas corpus e concedeu prisão domiciliar a um dos investigados e presos pela Operação Reditus, da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (24).[/caption]

[caption id="attachment_102388" align="alignnone" width="1024"] PF: Operação Reditus combate desvio de recursos da saúde no Pará.   Contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão - Arquivo Agência Brasil[/caption]