acreditando que voltaria a viver
Viúva de pastor que escreveu que ressuscitaria ficou três dias na funerária
Huber Carlos Rodrigues escreveu em 2008 que ressuscitaria no terceiro dia após a sua morte, o que fez com que viúva não liberasse antes o corpo para sepultamento.
A pastora Ana Rodrigues, viúva do pastor Huber Carlos Rodrigues, que escreveu que ressuscitaria no 3º dia após sua morte, ficou os três dias na funerária acreditando que ele voltaria a viver.
O corpo dele foi enterrado na terça-feira (26) em Goiatuba, na região sul de
Goiás.
“Usamos a fé. Todos contemplaram um clarão enorme e uma chuva
mansinha em cima da funerária. Creio que naquele momento, Deus levou
ele. Os mistérios de Deus a gente não entende”,
comentou a pastora. Ana Rodrigues disse que os trabalhos na igreja continuam após o
enterro do ex-marido.
O texto que o pastor Huber escreveu ainda em 2008 dizia que o seu
corpo não teria mau cheiro e não entraria em estado de decomposição
no terceiro dia de morte. A pastora disse que estes milagres
aconteceram.
“Eu estive com o corpo dele pelos três dias e realmente não teve mal
cheiro algum e não houve decomposição. A pele estava firme ainda.
Deus cumpriu o que prometeu”, contou Ana Rodrigues.
Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento na terça-feira.
Vídeos mostram uma multidão aguardando o cortejo.
Eles cantaram em homenagem ao pastor.
O enterro aconteceu às 0h30.
Carta
O pastor morreu por complicações cardiorrespiratórias em um hospital
de Itumbiara, a 55 km de Goiatuba. No documento, assinado em 2008, o
pastor disse que teve divinas revelações do Espírito Santo e que
passaria por um “mistério de Deus”, onde ressuscitaria às 23h30 –
três dias após sua morte. O prazo terminou na noite de segunda-feira
(25).
“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois
ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei.
Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se
decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu
cérebro para passar por essa experiência”, escreveu no documento.
A declaração foi assinada por duas testemunhas na época.
Após a morte, o corpo do pastor ficou em um local refrigerado na funerária.
O prazo de três dias foi respeitado a pedido da família.
A Prefeitura de Goiatuba informou que a Vigilância Sanitária chegou a
notificar, na segunda-feira, a funerária a realizar o sepultamento
imediato do corpo, observando uma resolução que dispõe sobre o
Controle e Fiscalização Sanitária do Translado de Restos Mortais
Humanos.
O gerente da funerária, José Dourado, disse que não recebeu
notificação até 9h desta quarta-feira (27).
Pastor Huber Carlos Rodrigues e a esposa Ana Rodrigues em Goiatuba, Goiás — Foto: Reprodução/Rede Social[/caption]
Pastor deixou documento assinado em 2008, em Goiatuba, Goiás — Foto:Reprodução/TV Anhanguera[/caption]



