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Adeus, QR Code?

Brasileiros criam código bidimensional mais seguro que armazena até 2,1 GB

Os desenvolvedores já testaram a plataforma em cerca de 20 mil arquivos com quarenta extensões diferentes (.pdf, .mp3, .jpg, .zip e outros).

Códigos bidimensionais, como o QR Code, representaram um grande avanço em relação aos códigos de barras.

Enquanto a codificação mais antiga permite cerca de vinte caracteres numéricos, códigos 2D podem armazenar mais de 7 mil caracteres numéricos, possibilitando pagamentos digitais, acesso a websites e outras funções.

Evoluindo essa tecnologia, a startup brasileira DRIC apresenta uma proposta que deve fornecer ainda mais capacidade de armazenamento, além de maior segurança de dados e eficiência. Trata-se do DRIC Code, um código bidimensional capaz de armazenar diferentes formatos de dados em um arquivo de apenas 100 kilobytes.

A inovação funciona através de um algoritmo que converte binários com uma função estatística chamada método de Monte Carlo. O processo de codificação pode ser feito através de qualquer computador em questão de segundos e a decodificação pode ser feita com qualquer smartphone de forma instantânea e sem conexão com a internet.

O DRIC Code, além de ágil, é seguro — a ferramenta permite que o conteúdo seja criptografado e limite o acesso a um indivíduo, e-mail, número de celular ou determinado dispositivo, permitindo transações financeiras digitais e tráfego de dados privativos. DRIC é a sigla adaptada de “reprodução digital de imagens criptografadas”.

Com apenas 5,3 centímetros quadrados, o código pode ser impresso em qualquer superfície plana para armazenar arquivos de PDF, músicas, vídeos e diversos outros. Na área citada, cerca de 2,1 GB de dados podem ser armazenados, mas os criadores dizem que será possível expandir essa capacidade a até incríveis 72 GB.

Os desenvolvedores já testaram a plataforma em cerca de 20 mil arquivos com quarenta extensões diferentes (.pdf, .mp3, .jpg, .zip e outros). De acordo com os resultados, não há qualquer risco de perda de dados na codificação e descodificação, o que deve oferecer ainda mais confiabilidade aos adeptos.

Repercutindo além das fronteiras brasileiras, a startup recebeu um aporte de US$ 3,5 milhões de investidores dos Estados Unidos. O DRIC Code já possui patentes em diversos países e está em fase de avaliação de modelo de negócios e preço de uso da tecnologia.

Link original da matéria:
https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n175854/dric-code-brasileiros-codigo-mais-seguro-qr-code.html

[caption id="attachment_99292" align="alignnone" width="1024"] Enquanto a codificação mais antiga permite cerca de vinte caracteres numéricos, códigos 2D podem armazenar mais de 7 mil caracteres numéricos, possibilitando pagamentos digitais, acesso a websites e outras funções.[/caption]
[caption id="attachment_99293" align="alignnone" width="1024"] Exemplo de um DRIC Code, capaz de armazenar filmes, músicas, documentos de PDF e mais.[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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