AGRONEGÓCIO
Pesquisadora da Embrapa desenvolve ‘plástico’ biodegradável e renovável
O material se decompõe em 180 dias e é comestível
Uma cientista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu um produto biodegradável semelhante ao ‘plástico’.
O material
ainda é feito com matérias-primas renováveis.
“A fonte principal é a gelatina, de origem bovina, derivada de tendões e cartilagens”,
disse Liliane Leite, responsável pela pesquisa.
Em entrevista a Oeste,
a inventora afirmou que o material também leva nanocristais de celulose extraídos do eucalipto e uma resina de pinus que evita micróbios. De acordo com a cientista, a novidade pode chegar ao mercado em dois anos.
O Laboratório Nacional de Nanotecnologia
para o Agronegócio, sediado na Embrapa Instrumentação, está abrigando a pesquisa. O tempo de decomposição do produto é estimado em 180 dias. Além disso, o “plástico” biodegradável é comestível.
“Existem diferentes embalagens de alimentos, com diferentes características e propriedades, destinadas aos mais variados tipos de produtos”, explicou Liliane.
“Os filmes de gelatina desenvolvidos por nós podem apresentar como características alta barreira ao oxigênio, propriedades antioxidantes e antimicrobianas, que impedem a degradação do alimento.”
A pesquisa
que deu origem ao produto durou cinco anos.
Ela surgiu como resultado do doutorado de Liliane, que foi realizado uma parte no Brasil, em parceria com a Embrapa Instrumentação e com a Ufscar e, outra parte na França, na Universidade Grenoble Alpes.
By: Artur Piva
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https://revistaoeste.com/agronegocio/pesquisadora-da-embrapa-desenvolve-plastico-biodegradavel-e-renovavel/
Liliane Leite, pesquisadora da Embrapa | Foto: Reprodução/Embrapa[/caption]



