Solução para desemprego em pandemia
Cursos profissionalizantes de curta duração são alternativa contra desemprego em alta
Cursos profissionalizantes de curta duração (3 a 5 dias) que têm garantido empregabilidade e renda a muitas pessoas neste período de suspensão de contratos de trabalho, redução de salários e desemprego em alta, sem falar na carência do mercado por profissionais qualificados.

Em tempos de crescimento do desemprego, redução da jornada de trabalho e a consequente queda nos salários provocados pela pandemia do novo Coronavírus, uma grande oportunidade de se colocar no mercado de trabalho é optar por fazer um curso profissionalizante de curta duração – de três a cinco dias. É o que sugere a sócia fundadora do Instituto Nacional de Formação (Ifor), Marcia Queirós, que dirige, junto à sócia Michelle Whady, a maior escola de formação técnica do Centro-Oeste, especialmente no segmento de beleza.
“Temos uma demanda por profissionais qualificados em alguns ramos, como o de capilar iniciante, que mal conseguimos atender, dada a procura por gente capacitada, como o de capilar iniciante”, afirma.
Marcia explica que este curso prepara o aluno para a empregabilidade imediata. Em apenas três dias a pessoa está qualificada para atividades como lavar os cabelos e fazer uma escova rápida, com garantia de encaminhamento ao mercado de trabalho. Ainda no segmento beleza, o curso de unhas é outro que oferece alta taxa de empregabilidade.
“Nele, a pessoa sai capacitada a fazer manicure e pedicure, tirar cutículas e aplicar unhas em gel, atualmente muito procuradas por causa da pandemia, e ainda recebe instruções sobre todas as necessidades de higiene e limpeza das mãos, uma atitude indispensável em tempos de Covid-19”, explica.
Segundo Marcia, o segmento de beleza desconhece crises e que dá retorno financeiro com uma velocidade enorme. Fora do segmento beleza, o curso de auxiliar de Departamento Financeiro é outro com alta taxa de empregabilidade.
“A pessoa sai apta a desempenhar atividades como contas a pagar e a receber, controle de fluxo de caixa, realização de pagamentos, conciliação bancária e outras tarefas exigidas pela função, como o pagamento de funcionários”,
diz Marcia, acrescentando que este é um campo onde se verifica uma grande deficiência de profissionais no mercado.

