Denuncia de um cartel nas redes
Procon investiga aumento no preço da gasolina e do etanol em postos da Grande Goiânia
Sindiposto afirma que o preço dos combustíveis não aumentou nas distribuidoras. Fiscais do Procon pedem notas fiscais para estabelecimentos, a fim de identificar lucros abusivos.
Após denúncias de consumidores, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Goiás está investigando um aumento repentino no preço da gasolina e do etanol em postos da Grande Goiânia.
Segundo o Sindicato dos Postos
de Combustíveis (Sindiposto), o preço da gasolina e do etanol não aumentou nas distribuidoras.
A TV Anhanguera
passou por vários postos da capital e verificou que a maioria dos que elevaram os preços estão localizados na região sul da capital.
O etanol, que há três dias podia ser encontrado de R$ 2,89 agora é vendido por cerca de R$ 3,67.
Já a gasolina estava custando cerca de R$ 4,49 e agora é encontrada a mais de R$ 5,20 .
O presidente do Sindiposto
Marcio Andrade explica que o aumento repentino é feito por empresários que se sentiram, de certa forma, prejudicados com uma baixa margem de lucro durante o período de isenções de impostos. Além de que muitos fizeram promoções para atrair os consumirores e agora buscam recuperar os lucros.
“É um movimento normal de mercado, tanto de reduções abrindo mão de margem de lucro, quanto para tentar recompor essa margem em alguns momentos”, explicou Marcio.
Fiscais do Procon
estão percorrendo postos para que os empresários apresentem notas fiscais de compra e venda dos combustíveis, além de planilhas de custos dos últimos dois meses. Só na terça-feira (13), foram notificados 14 postos e um foi autuado por divergência de preços.
Os donos têm um prazo de 20 dias para apresentar a documentação.
De acordo com a superintendência do Procon,
o objetivo da fiscalização é combater uma margem de lucro abusiva, o que fere o direito do consumidor.
Caso a margem não seja adequada, eles podem ser multados de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Os documentos recebidos
serão encaminhados para análise e, caso seja constatado um aumento abusivo, as empresas serão autuadas e estarão sujeitas a uma multa que varia de R$ 754 a R$ 11,3 milhões, de acordo com a natureza da infração e faturamento econômico do posto.
By: Amoury e Patrícia Bringel, g1 Goiás e TV Anhanguera
Grave denúncia
Nas redes sociais uma provável denúncia de um cartél de dos combustíveis realizado , pela , prefeitura e empresarios dos postos ja incomoda a comunidade
Denuncie CARTEL DOS COMBUSTÍVEIS EM GOIÂNIA….. pic.twitter.com/xCJX6PNYWT
— 7Minutos Notícias (@7minutos_news) September 16, 2022