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Opinião Carlos Andreazza Estadão

Governo Lula descobre que preço alto da comida não é fake news e se perde na busca por solução

Dois mil e vinte seis já começou, presidente mandou dar um jeito já, e a turma não sabe por onde começar

O governo Lula parece ter descoberto que o preço da comida está pela hora da morte.

Donde este barata-voa.

Desespero.

Alguém da rapaziada palaciana deve ter ido ao mercado e constatado: não é fake news.

O alimento está caríssimo, o cidadão pagando mais – de uma semana para outra – pelo mesmo produto.

É a corrosão do salário.

O que faz humor e voto.

A ficha de súbito caindo; para abalar a arrogância dos esnobes que se jactavam de uma autossuficiência do aumento artificial do PIB, como se isso – o voo de galinha insustentável – bastasse para o sujeito que, com algum a mais no bolso, vê seus dinheiros evaporarem na feira.

O que faz humor e voto.

(E ainda não estamos falando do represamento, por estourar, do preço dos combustíveis.)

Dois mil e vinte seis já começou, Lula mandou dar um jeito já, e a turma não sabe por onde começar. Um perigo.

Essa rapaziada do governo popular não pisa no mesmo chão que o trabalhador – e então o susto.

Alguém foi ao açougue, voltou correndo e bateu ao presidente:

que mané picanha. Não dá nem para comprar alcatra.

Chama o marqueteiro! 

Desespero.

O tempo é curto, se só se pensa em eleição. Há limites para o que se possa fazer – organicamente – pelo preço dos alimentos; muitos limites, se se precisa comprar mais autonomia para que o voo de galinha engane, por águia, até 26.

O corpo expansionista do governo joga contra – e começou o segundo tempo do mandato.

A jorração artificial de bilhões na economia para estimular o consumo, sem que haja produção à altura, está no fundamento do problema.

E ninguém ouviu algum dos desesperados falar em corte de despesas.

Chama o marqueteiro!

(Deveria assustar mais o tanto de expectativa que vai depositada no homem.)

Dois mil e vinte cinco será – você ouviu Lula dizer – o ano da grande colheita.

(Nada a ver com a projetada excelente safra de grãos.) Essa também fora a promessa para 2024.

Talvez seja o caso de se avaliar a possibilidade de aquilo que foi plantado não ter vingado.

Com o perdão de Caminha: em se plantando, nem tudo dá. Isso na hipótese de que algo tenha sido semeado. A turma afirma que sim, que plantou, que vai ainda brotar.

Por via das dúvidas: chama o marqueteiro!

Antes do marqueteiro veio o desesperado Rui Costa.

Dois mil e vinte seis já começou, Lula mandou dar um jeito – e a turma acha que sabe por onde começar.

Um perigo. O presidente mandou não inventar. O ministro da Casa Civil obedece; não inventa. Requenta. O que já não deu certo. O DNA se impõe.

Costa e o seu “conjunto de intervenções” para baixar o preço da comida – que ele pede para ser chamado de “conjunto de medidas”. Agora vai. Lula quer solução fora da caixa, para efeito urgente.

A rapaziada não lhe faltará com ideias.

Por: Carlos Andreazza
Análises da informação e do discurso, para além da espuma

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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