Sabatina Estadão:
Marçal promete receber Lula caso vença e se acertar com Bolsonaro após eleição
Em entrevista na qual tratou de suas propostas para a cidade, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo disse que torce para governo do petista dar certo e afirmou que relação com o ex-presidente está normal
Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, disse durante sabatina realizada pelo Estadão na manhã desta quarta-feira, 11, que sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dependerá do petista, mas que está disposto a se encontrar com ele caso seja eleito para administrar a maior cidade do Brasil.
A íntegra da entrevista de 40 minutos será publicada às 15h desta quarta-feira, incluindo o vídeo da conversa.
Eu sou brasileiro. Lula, eu torço para que você dê certo e vou te receber aqui na cidade de São Paulo com a maior tranquilidade e vou precisar da sua ajuda para a gente governar, afirmou Marçal.
O candidato disse ainda que não está contra Lula, mas que luta para que o presidente faça as coisas certas, diminua impostos como Bolsonaro e reduza as despesas públicas.
Depois do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhar um vídeo em que Marçal é classificado como “traidor”, o influenciador disse que a relação entre os dois está normal.
Depois que passar a eleição fica tudo bem […]
Só o fato dele não ter paixão no Nunes parece que ele está me apoiando, afirmou o candidato do PRTB,
se referindo ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre à reeleição.
Ele rechaçou a possibilidade de Bolsonaro ter ciúmes de sua popularidade entre o eleitorado de direita pois “Capitão do Exército ter ciúme de macho não faz muito sentido”, disse.
Marçal evitou detalhar em quais áreas específicas pretende, caso eleito, firmar parcerias entre a Prefeitura e a iniciativa privada, respondendo apenas “todas possíveis”.
Ele disse que irá aumentar a Operação Delegada — que paga policiais militares de folga para reforçarem o policiamento —, e levá-la para todos os distritos de São Paulo.
Será de acordo com a disponibilidade de caixa, afirmou.
Por Pedro Augusto Figueiredo