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Enfim com a família

Mulher que pichou com batom ‘perdeu, mané’ na estátua do STF deixa cadeia após decisão de Moraes

Após dois anos de detenção, Débora Rodrigues dos Santos vai ficar em prisão domiciliar com tornozeleira enquanto aguarda julgamento; defesa confirmou que cabelereira está em casa com a família

A cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de ter pichado com batom a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023, deixou neste sábado, 29, a Penitenciária Feminina de Rio Claro, em São Paulo.

Segundo a defesa, ela já está em casa com a família. O advogado Hélio Garcia Ortiz Júnior, que representa a cabelereira, disse que a revogação de sua prisão é o “reconhecimento tardio de uma grande injustiça”.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), colocou Débora em prisão domiciliar.

Ela deverá cumprir uma série de exigências, como usar tornozeleira eletrônica, não acessar as redes sociais e nem conceder entrevistas. Se violar alguma medida cautelar, a cabelereira pode voltar à prisão.

A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador-geral Paulo Gonet argumentou que Débora é mãe de dois filhos menores de 12 anos e que a investigação sobre sua participação no 8 de Janeiro já foi concluída.

Moraes concordou.

Na presente hipótese, estão presentes os requisitos legais necessários para a imposição das medidas cautelares,

escreveu o ministro.

Débora estava presa há dois anos, desde a oitava fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal em março de 2023.

Ela foi denunciada por cinco crimes – golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Em depoimento, a cabelereira confirmou que vandalizou a escultura com batom vermelho.

Ela afirmou que agiu no “calor do momento” após um homem ter pedido a ela que terminasse de escrever a frase no monumento. Também disse que não sabia do valor simbólico e financeiro da estátua.

Na semana passada, o STF começou a julgar a cabelereira. Moraes votou para condenar Débora a 14 anos de prisão em regime inicial fechado. A dosimetria da pena foi o que levou o ministro Luiz Fux a interromper o julgamento.

Ele considerou a proposta de Moraes exagerada e vai propor uma sentença menos dura.

Por Rayssa Motta

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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