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Candidato à Presidência do Equador é assassinado em Quito

Ele deixava um comício político realizado no Anderson College, quando foi baleado várias vezes.

Fernando Villavicencio foi baleado ao sair de um comício em Quito, nesta quarta-feira; ele estava entre os principais concorrentes para o pleito que acontece no próximo dia 20, aparecendo em segundo lugar na pesquisa mais recente

O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, do Movimento Construir, foi assassinado nesta quarta-feira, em Quito, capital do país. Ele deixava um comício político realizado no Anderson College, quando foi baleado várias vezes.

O Ministério do Interior e, posteriormente, o presidente Guillermo Lasso confirmaram o homicídio por meio de comunicados nas redes sociais.

Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio.

Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas.

 Pela sua memória e pela sua luta, garanto-vos que este crime não ficará impune,

comentou Lasso, em seu perfil na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

Após a confirmação da morte, os principais candidatos à Presidência anunciaram a interrupção das suas atividades eleitorais.

Lasso informou que o Gabinete de Segurança da Presidência da República fará reunião extraordinária. Também devem participar a presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint; a Procuradora-Geral do Estado, Diana Salazar e o Presidente da Corte Nacional de Justiça, Iván Saquicela.

Logo após o ocorrido, imagens mostrando o momento do ataque começaram a circular nas redes sociais. Em um dos vídeos Villavicencio aparece deixando o Anderson College e se dirigindo a um carro, acompanhado de sua comitiva e apoiadores, quando se ouvem tiros e um grande tumulto toma conta do local.

Eleições
Villavicencio era um dos principais candidatos à Presidência do Equador. Nas pesquisas de opinião, ele oscilava entre a segunda e a quinta colocação. As avaliações de tendências eleitorais do país é deficiente em comparação a outros países sul-americanos como Argentina, Uruguai e Brasil, que possuem institutos com maior índices de acerto.

Em junho, segundo o Centro de Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (Celag), Villavicencio estava em quarto lugar, com 8% das intenções de voto, atrás de Luisa González, do partido Revolução Cidadã (30%), Otto Sonnenholzner, da aliança “Vamos Agir” (13%) e Yaku Pérez, da coligação “Claro que é possível” (11%).

 

Em 20 de julho, a Cedatos, empresa de pesquisa aprovada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, apontou que Villavicencio estava em segundo, com 13,2%, atrás apenas de Gonzáles (26,6%) e à frente de Pérez (12,5%) e Sonnenholzner (7,5%).

O pleito acontece no próximo dia 20, de forma antecipada, depois que o presidente Lasso decretou a chamada “morte cruzada”, que decretou a dissolução da Assembleia Nacional e reduziu o tempo de seu próprio mandato.

Link original da matéria:
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/candidato-a-presidencia-do-equador-e-assassinado-em-quito/

 

 

[caption id="attachment_151799" align="alignnone" width="1024"] O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, do Movimento Construir, foi assassinado nesta quarta-feira, em Quito, capital do país. Ele deixava um comício político realizado no Anderson College, quando foi baleado várias vezes.[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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