MUNDO
Fernández vai disputar reeleição e promete ‘pôr Argentina de pé’
Atual presidente argentino espera alavancar candidatura mesmo com inflação prevista para 65% no país em 2022

Atualmente em viagem oficial à Europa, o presidente Alberto Fernández admitiu que vai buscar a reeleição na Argentina nas eleições de 2023.
A declaração
acontece em meio a um momento econômico de extrema preocupação no país, com expectativa de que a inflação ultrapasse 65% em 2022.
Fernández admitiu que pretende disputar as eleições do próximo ano em entrevista a uma emissora de TV espanhola. Questionado sobre se vai estar no pleito, o político do Partido Justicialista (ou Peronista) respondeu: “definitivamente”.
“Estou absolutamente com todas as forças necessárias para que a Argentina se levante e vou pôr a Argentina de pé, definitivamente. Nós peronistas nunca desistimos.”
🎙️"Estoy absolutamente con todas las fuerzas necesarias para que la Argentina se ponga de pie y la voy a poner de pie, definitivamente. Los peronistas nunca nos damos por vencidos". El presidente @alferdez en la entrevista con @rtve. pic.twitter.com/OBUr99zkbY
— Alberto Fernández Prensa (@alferdezprensa) May 10, 2022
Candidato das correntes políticas de esquerda,
Alberto Fernández foi eleito presidente da Argentina nas eleições de 2019, quando derrotou o então mandatário, Mauricio Macri. O atual presidente nunca havia concorrido a um cargo executivo anteriormente.
Nesta quarta-feira, 11, Fernández se encontrou em Berlim com o chanceler alemão Olaf Scholz. Antes, o presidente argentino passou por Madri, onde se reuniu com autoridades espanholas. A viagem oficial pela Europa ainda tem prevista uma parada na França.
Inflação descontrolada
A inflação na Argentina deve fechar em mais de 65% neste ano, informou relatório do Banco Central do país. Divulgado no fim de abril, o documento mostrou que a inflação no mês passado fechou em pouco mais de 5,5%.
Caso as projeções da autoridade monetária se confirmem, serão 15 pontos acima dos registrados em 2021 — a maior variação anual desde 1991. Além disso, a inflação virá acima dos 55% esperados pelo Banco Central em janeiro.
Na América do Sul,
a Argentina só perde para a Venezuela no ranking regional de inflação, de acordo com levantamentos do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.
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