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Pfizer tentou intimidar governos do Brasil e da Argentina, denuncia site indiano
Farmacêutica exigiu da Argentina a compra de um seguro internacional para pagar por indenizações de efeitos adversos que virão.
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O site indiano Wion noticiou, no dia 24 de fevereiro, a tentativa da gigante farmacêutica
Pfizer de intimidar os governos da Argentina e do Brasil a partir de exigências abusivas.
“Além da isenção de responsabilidade por efeitos adversos de suas vacinas experimentais contra
Covid-19, a Pfizer exigiu recursos soberanos, como a abertura de uma conta no exterior como
garantia de que o Brasil poderia pagar por indenizações de danos à população, afirmou o site.”
A farmacêutica é conhecida por negociações agressivas e vem negociando com diversos países a
sua vacina para Covid-19, feita com tecnologia ainda experimental. A vacina vem sendo associada
a mortes repentinas em diversos países, após a primeira dose, como na Espanha, onde 46 idosos
adoeceram logo após a primeira dose.
“Após tratativas sem sucesso na Argentina, onde a Pfizer propôs que o país comprasse um seguro
internacional para garantir as indenizações. No Brasil, os veículos de grandes grupos de
comunicação fazem coro pela negociação, desdenhando do zelo do governo com a saúde dos
brasileiros diante das condições draconianas da gigante”
Segundo o site indiano, originalmente, a proposta da Pfizer exigia que o Brasil abrisse mão da
soberania de seus ativos no exterior em favor da Pfizer, que as regras do país não fossem
aplicadas à Pfizer, que o Brasil levasse em consideração atrasos na entrega, que a Pfizer não
fosse penalizada por um entrega atrasada, e que, em caso de quaisquer efeitos colaterais, a
Pfizer estivesse perfeitamente isenta de qualquer responsabilização.
Isso não é pouco.
No tópico mais leve (o atraso das entregas), pode custar milhões de reais e
vidas humanas. Quanto à isenção de responsabilidade, significa que em caso de eventos adversos
graves, como deficiência, doença crônica ou morte, quaisquer processos contra a Pfizer serão
pagos pelo Governo Federal, a partir de uma reserva especialmente separada para isso.
Este tipo de reserva é comum e ocorre com diversas empresas farmacêuticas nos EUA, país
dominado pela máfia das chamadas “big pharma”.
Agora, o governo brasileiro anunciou que as negociações estão avançadas.
Não se sabe exatamente quais são as cláusulas retiradas ou mantidas. Mas a pergunta fica no ar:
será que o Brasil cedeu às intimidações da gigante farmacêutica? A Pfizer é conhecida como uma empresa que nunca
entra num negócio para perder.
Na Alemanha, a parceira alemã da Pfizer/BioNTech recebeu US $ 445 milhões do governo.
Os EUA pagaram 2 bilhões de dólares à empresa já em julho de 2020 por pré-encomendas.
A Pfizer pretende faturar 15 bilhões de dólares com as vendas de vacinas em 2021 e está em negociações
com 100 países e organizações.
Em 2010, o megainvestidor de vacinas Bill Gates anunciou que começava a “década das vacinas”,
ao final da qual uma pandemia assolou o mundo. Ao longo dos últimos anos, a Fundação Gates
prometeu que iria criar “novos mercados para vacinas”, como explica um documentário recente do
grupo Corbett Report, que conta como Bill Gates criou o atual modelo de compra de vacinas antes
de estarem prontas.
By Cristian Derosa
Mestre em jornalismo pela UFSC e autor dos livros: “A transformação social: como a mídia de
massa se tornou uma máquina de propaganda”(2016), “Fake News: quando os jornais fingem fazer
jornalismo”(2019) e Fanáticos por poder: esquerda, globalistas, China e as reais ameaças além
da pandemia (2020). Editor e colunista do site Estudos Nacionais e aluno do Seminário de
Filosofia de Olavo de Carvalho.
Link original da matéria:
https://www.estudosnacionais.com/31166/pfizer-tentou-intimidar-governos-do-brasil-e-da-argentina-denuncia-site-indiano/
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