Os investidores saíram do Brasil na semana passada, enviando sua moeda, o real, para níveis historicamente baixos e o risco-país disparando. As ações brasileiras despencaram.

O pânico veio após meses de deterioração nas perspectivas para o fisco brasileiro.

A Reuters relatou na quarta-feira à noite que o índice MSCI Brazil denominado em dólar havia caído mais de 30% desde o início do ano.

O gatilho para a rodada mais recente de vendas na nona maior economia do mundo foi um pacote de impostos e gastos diluído que ficou muito aquém do que é necessário para fechar um buraco enorme no orçamento.

Com um déficit nominal de 9,5% do produto interno bruto, mais que o dobro do que era quando o presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva assumiu o cargo há dois anos, e nenhum plano confiável para redimensioná-lo, o Brasil enfrenta uma profunda crise fiscal.

Não é a única coisa com que os investidores brasileiros devem se preocupar.

A má gestão das contas do governo e da economia, em uma democracia, normalmente sujere que o partido nop poder está prestes a levar uma surra na próxima eleição.

Veja Joe Baidem.

Mas isso pressupõe instituições confiáveis e o estado de direito, ambos estão em frangalhos no Brasil.

O banco central aumentou a taxa de empréstimo overnigth em 00 pontos-base para 12,25% em 1 de dezembro e vendeu dólares alguns dias depois dem um esforço para sustentar o real.

Mas quando a “reforma” rendeu muito pouco na semana passada os investidores novamente se dirigiram para as saídas.

Na quarta-feira, a moeda brasileira caiu mais de 20% em relação ao dolar para 2024.

Ela se fortaleceu na sesta-feira depois que o banco central gastopu bilhões de dólares a mais tentando sustenta-la, mas a previsão continua negativa com mais aumentos nas taxas de juros esperados dos em 2025.

A economia crsceu 3% este ano, o que nao é suficiente em uma economia em desenvolvimento para tirar as pessoas da pobreza.

Pior, este crescimento estava veiculado a estímulos fiscais insustentaáveis.

Na quinta-feira, o Goldman Sachs disse que

as autoridades estão rapidamente perdendo graus de liberdade para administrar a macroeconomia e os temores de uma armadílha de ‘ domínio fiscal  estão aumentando.

O quequer dizer que o Brasil corre o risco de tornar um país onde o banco central é pressionado a definir políticas em resposta a generosidade do governo em vez de visar dinheiro sólido .

A próxima eleião presidencial é em outubro de 2026, então Lula tem tempo para endireitar o navio.

Más não está claro que uma real estável contenção de gastos sejam as principais preocupações dele.

Ele é um populista de esquerda cuja única receita para vencer as eleições competitivas exige a carne PICANHA.

Agora que o orçamento está esgotado, pode se esperar que ele e seu partido façam maior uso de seu controle sobre o Supremo Tribunal Federal, autoridades eleitorais, promotores e polícia federal.

A influencia de Lula no Tribunal Superior é Aparente.

Em 2021, anulou sua condenação por corrupção, que havia sido confirmada duas vezes por tribunais inferiores.

Usou tecnicismo somente depois que o prazo de prescrição expirou e ele não pode ser mais julgado novamente.

Isso permitiu que ele concorresse á presidencia em 2022.

A policia federal, equivalente ao Federal Bureal of Investigation dos EUA o FBI, alegou que o ex presidente Jair Bolsonaro faz parte de um grupo criminoso que tentou mante-lo no cargo mesmo depois de ele ter perdido para Lula em 2022.

Os promotores ainda não acusaram o Sr. Bolsonaro e ele mantêm suas inocência.

Mas o esforçopara condena-lo no tribunal da opinião pública é inconfundível.

Um tribunal eleitoral o proibil de concorrer a um cargo até 2030.

A polícia federal está atraz de outras figuras da oposição.

Uma vítima é o congressita Marcel Van Hattem, um crítico declarado do execesso de autoridade da Suprema Corte e agora sujeito a uma investigação pór seu exeercício de liberdade de expressão no Plenario da Legislatura.

O Sr. Van Hattem denunciou a detenção ilegal de de Felipe Martins, um isider de \Bolsonaro que ficou detido por 183 dias sob o pretexto de que ele era um risco de fulga.

Se Tom Homan, o csar da fronteira de Donal Trump, quiser limpar a burocracia da emigração dos EUA, ele poderia começar uma investigaçãosobre quem falsificou um documento de entrada em Orlando, Flórida , que o Brasil usou para alegar que o Sr. Martins havia deixado o país ilegalmente em 2022.

Por: Maria Anastasia O’Grady

Link original da matéria:

Wall Street Journal – W S J