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A incógnita Pablo Marçal.

Pablo Marçal é, sem dúvida, um fenômeno na comunicação.

As últimas pesquisas mostram um crescimento nas pesquisas, apesar da censura imposta pela justiça.

Marçal não tem padrinho político, cargos na prefeitura, fundo eleitoral e nem partido político organizado, a técnica de comunicação neurolinguística e psicológica em “falar” aquilo que a “massa” quer ouvir é infalível num país como o Brasil!

O professor Olavo sempre alertava que o primeiro candidato que defendesse as pautas e os anseios da maioria conservadora do Brasil iria sempre levar vantagem.

Bolsonaro entendeu isso desde 2014, obtendo êxito na eleição de 2018. Marçal seguiu o roteiro e tem grandes chances de se tornar prefeito da maior cidade da América do Sul, quebrando totalmente os prognósticos iniciais e deixando partidos e candidatos tradicionais a ver navios.

A grande questão é: quem é Pablo Marçal?     O que está por trás desse enigma?

Como já mencionei aqui, tenho muitas dúvidas e algumas delas só seriam sanadas caso o empresário viesse a se eleger, no entanto, algumas certezas também posso elencar.

Marçal não tem experiência política, não tem militância organizada e nem base de sustentação, apesar de ser um fenômeno midiático nas redes sociais, está criando inimigos poderosos como o judiciário e a mídia mainstream.

Marçal silenciou diante dos abusos do TSE e STF, diante da perseguição ao jornalista Allan dos Santos e outros, e, principalmente quanto à figura de Alexandre de Moraes, o “inquisidor-mor” da república.

Pablo Marçal nunca mencionou os presos políticos, não tem posições firmes em relação à agenda globalista 2030 da ONU e quanto a outras questões relevantes.

Aparentemente, somente agora, com o destaque adquirido recentemente na disputa do pleito, o candidato do PRTB descobriu a “censura” real e as consequências por ridicularizar e denunciar os candidatos do sistema.

O silêncio de Marçal durante todos esses anos em que o Brasil se tornou uma “juristocracia” é também muito revelador, indicando que talvez a “coragem” de atacar o sistema vá até certo limite.

Posto isto, pode ser que Marçal seja apenas mais um charlatão que descobriu um nicho e que, com a estratégia e “timing” certos, conseguiu arrebatar o coração de parte do eleitorado paulista, carente de boas opções de candidaturas de direita.

Não sabemos se Marçal é de fato de direita, o que sabemos é que em São Paulo, provavelmente, teremos que fazer o “M” no segundo turno, para evitar que a capital paulista fique numa “M…” com a eleição Boulos ou Nunes.

Por Rodrigo Schirmer
29/8/2024

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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