A Câmara Municipal de Goiânia, que deveria ser o palco de debates vigorosos e decisões cruciais para o futuro da cidade, tem se transformado em um triste espetáculo de descaso e apatia.

Em meio a esse marasmo, uma figura se destaca pela dedicação e compromisso inabaláveis: o vereador Paulo Magalhães.

Enquanto a maioria dos vereadores parece ter esquecido a razão de sua eleição, Magalhães emerge como um verdadeiro bastião de responsabilidade, destoando de seus colegas medíocres que, ao que tudo indica, estão mais interessados em seus próprios benefícios do que no bem-estar da população.

Desde o início de seu quinto mandato, Paulo Magalhães não apenas marca presença nas sessões plenárias, mas também faz questão de expor a vergonhosa ausência de seus pares. Enquanto a maioria dos vereadores aproveita o recesso parlamentar para se ausentar não apenas do plenário, mas também das bases eleitorais que deveriam representar, Magalhães se mantém firme em seu posto.

Essa postura contrasta fortemente com a atitude de muitos outros, que parecem mais interessados em garantir uma vaga na próxima eleição do que em cumprir com o dever para o qual foram eleitos.

A verdade é que a maioria dos vereadores de Goiânia tem falhado miseravelmente em suas responsabilidades.

Suas constantes ausências nas sessões plenárias não são meramente uma falha administrativa; elas são um ato de traição contra os eleitores que confiaram neles para defender os interesses da cidade.

Esses vereadores, que deveriam ser os guardiões dos interesses públicos, mostram-se como oportunistas de ocasião, preocupados apenas em manter suas regalias e seus cargos, enquanto a cidade padece pela falta de um legislativo atuante e comprometido.

Em contraste, Paulo Magalhães tem demonstrado uma integridade que falta a muitos de seus colegas. Sua prática de chamar nominalmente os vereadores antes de seus pronunciamentos é mais do que uma tentativa de garantir quórum; é um grito de alerta contra a inércia e a hipocrisia que têm dominado a Câmara.

A ausência em massa que impediu a abertura de uma sessão nesta semana é a prova cabal de que muitos vereadores estão mais preocupados em acenar desesperadamente para o eleitorado, tentando salvar suas carreiras políticas fracassadas, do que em trabalhar de verdade.

O comportamento vergonhoso de grande parte dos vereadores deveria ser motivo de indignação para todos os cidadãos goianienses.

Em vez de se esconderem em seus gabinetes ou de viajarem para suas bases eleitorais apenas em épocas de eleição, esses políticos deveriam estar no plenário, discutindo e votando os projetos que realmente importam para a população.

No entanto, o que vemos é um vergonhoso desfile de egos inflados e promessas vazias, enquanto as verdadeiras necessidades da cidade são negligenciadas.

Paulo Magalhães, por outro lado, é um exemplo vivo do que significa ser um verdadeiro representante do povo.

Ele não se esquiva de suas responsabilidades e não tem medo de expor a falta de comprometimento de seus colegas. Goiânia precisa de mais políticos como ele, que entendem que o mandato é um serviço à população, e não uma oportunidade de enriquecimento pessoal ou de projeção política vazia.

Enquanto muitos vereadores se esforçam para recuperar o tempo perdido com sorrisos falsos e acenos patéticos, Magalhães continua a desempenhar seu papel com seriedade e dedicação.

Ele sabe que o verdadeiro reconhecimento vem do trabalho duro e da presença constante, não de promessas eleitoreiras ou de favores escusos.

A população de Goiânia deve ficar atenta a essas diferenças e, nas próximas eleições, garantir que figuras como Paulo Magalhães, que realmente merecem, sejam as escolhidas para representá-la.

Em um ambiente legislativo dominado por mediocridade e oportunismo, Paulo Magalhães brilha como um farol de integridade e compromisso.

Seu exemplo não apenas expõe a falência moral de muitos de seus colegas, mas também oferece esperança de que a política pode, sim, ser exercida com honra e responsabilidade. Goiânia merece representantes à altura de seus desafios, e cabe aos eleitores garantir que a Câmara seja ocupada por aqueles que, como Paulo Magalhães, têm a coragem e a decência de lutar pelo que é certo.

Por: Luiz Claudio Cavalcante
Jornalista