Estadão Política
PF deve concluir até a próxima semana relatório sobre o 8 de Janeiro e Bolsonaro é alvo central
Documento será enviado ao Supremo Tribunal Federal; investigação sobre explosão na quarta-feira, 13 segue em inquérito autônomo

BRASÍLIA – A Polícia Federal deverá apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) até o final da próxima semana seu relatório completo sobre a tentativa de golpe de Estado durante o governo Jair Bolsonaro até os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.
Ao contrário do que previa, esse cronograma não foi alterado depois do novo inquérito aberto pela PF, com base em terrorismo, para investigar as explosões de quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O atentado resultou na morte do responsável, Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador em 2020 pelo PL em Santa Catarina.
A legenda é o partido de Bolsonaro e o Estado é o mais bolsonarista do País.
Nesta quinta-feira, 14, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, indicou que a investigação está na fase final.
Estamos perto do fim para o material ser entregue ao Procurador-Geral da República, afirmou Barroso.
O relator no STF tanto da trama de Golpe quanto das explosões é o mesmo, o ministro Alexandre de Moraes.
Isso porque haveria conexão entre terrorismo, articulação de golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito nos dois casos.
Como explica um especialista do STF, os dois inquéritos – do golpe e da explosão- são “autônomos” e não interferem no cronograma um do outro.
Nesta quinta-feira, 14, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, indicou que a investigação está na fase final.
Estamos perto do fim para o material ser entregue ao Procurador-Geral da República, afirmou Barroso.
O relator no STF tanto da trama de Golpe quanto das explosões é o mesmo, o ministro Alexandre de Moraes.
Isso porque haveria conexão entre terrorismo, articulação de golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito nos dois casos.
Como explica um especialista do STF, os dois inquéritos – do golpe e da explosão- são “autônomos” e não interferem no cronograma um do outro.
Moraes vinha recebendo sugestões ou até pressões para finalmente concluir o inquérito sobre o golpe, que envolve diretamente o ex-presidente Bolsonaro e seus principais assessores, inclusive militares de alta patente.
O ministro concedeu, porém, mais tempo para as investigações da PF.
A instituição policial adquiriu um potente equipamento israelense, chamado Celebritti, capaz de recuperar imagens apagadas em celulares.
Esse equipamento foi utilizado para rastreamento mais profundo nos celulares do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente coronel da ativa do Exército Mauro Cid.
A partir da perícia, surgiram novos nomes e novas provas ainda mantidos em sigilo sobre a articulação do golpe, que desembocou na invasão dos três Poderes oito dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além do inquérito do golpe, Cid é peça chave no caso das joias da Arábia Saudita e dos atestados falsos de Vacina da Covid. Em todos eles, Bolsonaro é o alvo central.
Por Eliane Cantanhêde
😡 NÃO FOI UM ATENTADO AO STF
A mídia está tentando associar o suicídio de uma pessoa com conhecidos problemas mentais a um “NOVO GOLPE” pic.twitter.com/wyka3X0wmb
— Alguem tem que dizer (@tem_que_dizer) November 14, 2024
Vídeo desmonta a narrativa da esquerda e prova que não houve um atentado contra o STF e sim um suicidio na frente da corte.
O homem tacou fogos de artifício na estátua (não acertou) e deitou com a cabeça em cima de outros fogos. pic.twitter.com/WKRSa3egCO— Gilberto Silva (@cabogilberto) November 14, 2024
Quem bancava o Tiú França
em Ceilândia – Brasília pic.twitter.com/ko2lpHfaGb— Arlete Caetana (@ArleteCaetana) November 14, 2024