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Divanio Natal,

Gonet aponta erro em decisão de Moraes e pede liberdade a réu do 8 de Janeiro

Como mostrou a Coluna do Estadão, defesa disse que réu foi preso por romper tornozeleira e ficar foragido, mas foi detido usando o aparelho dentro de casa

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou nesta segunda-feira, 13, erro na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a prisão preventiva de Divanio Natal, réu do 8 de Janeiro.

Gonet afirmou que o réu cumpria as medidas cautelares em uma vara judicial diferente da informada pela Justiça de Minas Gerais ao STF.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a defesa de Divanio Natal afirmou que ele estava encarcerado havia seis meses por romper a tornozeleira eletrônica e ficar foragido, mas foi detido usando o aparelho dentro da própria casa.

A certidão da Vara de Precatórios Criminais da Comarca de Uberlândia, cuja autenticidade foi devidamente verificada, demonstra que o cumprimento das medidas cautelares fixadas pelo STF estava sendo fiscalizado naquele juízo, e não na Vara de Execuções Penais de Uberlândia.

O documento também confirma as alegações da defesa, no sentido de que o réu vinha cumprindo regularmente as cautelares antes de ser preso”, afirmou Gonet, acrescentando:

Diante desse novo cenário, a prisão preventiva deve ser revogada.

O procurador-geral da República defendeu que Divanio Natal volte a cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

 

Procurado, o STF não comentou.  A Justiça mineira não respondeu.

Na última semana, a defesa do réu havia afirmado que Natal cumpria as medidas cautelares em Uberlândia (MG), comparecendo semanalmente ao fórum da cidade.

Assinava um documento no terceiro andar do prédio, mas passou a fazê-lo no primeiro andar, por orientação da atendente.

A Justiça mineira não considerou essa mudança e enviou dados errados ao STF, ainda segundo a defesa, que diz que o defensor anterior ignorou o caso.

Uma sucessão de erros grotescos.

 

Chega a ser diabólico o desprezo que os réus do 8 de Janeiro são tratados pelo Poder Judiciário brasileiro,

escreveu a advogada Tanieli Telles, que assumiu o caso no último dia 6.

Homem é réu por incitação ao crime e associação criminosa

O homem, réu por incitação ao crime e associação criminosa, está preso desde abril por descumprimento de medidas cautelares.

Na ocasião, foi preso em casa usando tornozeleira eletrônica.

O aparelho só foi retirado dentro da cadeia, uma semana após a detenção, completou a advogada.

A ordem de prisão havia sido expedida por Moraes ainda no ano passado.

No último dia 25, Moraes reforçou a decisão de manter Natal preso.

“Mesmo em liberdade, o réu deliberadamente descumpriu as medidas cautelares a ele impostas.
E não só. O fez em claro comportamento desafiador, de desrespeito a esta Suprema Corte e às decisões por ela proferidas, com rompimento da tornozeleira eletrônica e fuga de sua residência”, afirmou o magistrado na ocasião.

Por Eduardo Barretto

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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