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By J.R. Guzzo

Haddad é um caso de fracasso testado e comprovado

O nome que a esquerda colocou no ar para assumir o Ministério da Fazenda é uma garantia de falência.

Vive de intenções, não de resultados

 

O ex-presidente Lula

nunca disse aos eleitores o que ele iria fazer em relação à economia do Brasil – não disse nem sequer quem iria ser o seu ministro na área.

Para qualquer outro candidato,

esse tipo de postura seria denunciado como oportunista e irresponsável; afinal, é um dever elementar de quem pretende presidir o País explicar honestamente quais as decisões que pretende colocar em prática em questões essenciais para a vida da população.

 

Em Lula, é claro,

a recusa de assumir compromissos e a opção de esconder propósitos foram elogiadas como mais uma prova de sua “sensibilidade política” – não dizendo nada, ele dá a entender que tudo é possível, e com isso recebe o apoio de gente que espera ações opostas umas das outras.

O resultado é

que os brasileiros ainda não foram informados, um mês após a eleição, a respeito do que Lula quer fazer com a economia do País.

 

Fala-se, agora,

numa arrumação amarrada com barbante para “dividir” a administração da economia em dois pedaços, cada um querendo coisas diferentes – um pedaço de esquerda, com as mesmas soluções que dão errado há 100 anos, e um pedaço descrito como mais “liberal”.

 

Tem tudo para dar errado,

é claro, como sempre acontece com a fabricação de miragens – mesmo porque quem vai mandar de verdade é um dos lados, enquanto o outro vai ficar fingindo o desempenho de um papel de “moderação” que resultará em três vezes zero.

 

No caso da gambiarra

que vem sendo cogitada para a “equipe econômica”, tanto faz quem vai ficar no papel de “liberal” – se não vai resolver nada mesmo, podem colocar qualquer um.

 

Já o nome do outro ministro,

aquele que decidirá de fato as coisas porque vai estar lá para executar as ordens de Lula, pode fazer diferença, e muita, no seu grau de ruindade.

 

O nome que a esquerda

colocou no ar é uma garantia de falência. 

 

Foi um ministro da Educação ruim;

foi um prefeito de São Paulo pior ainda.

É um desses casos de fracasso testado e comprovado.

Vive de intenções, não de resultados.

Tem desejos e não um programa de governo.

Não quer fazer, objetivamente, nada de bom para o Brasil; só quer experimentar ideias e essas ideias são um curso completo na arte de fazer a coisa errada.

 

É um clássico, em matéria de PT

– esse tipo de governante que quer acabar com a pobreza mantendo vivos, na folha de pagamento do Estado, os Correios, o Dataprev e outros bichos da mesma espécie, ou então socando mais gente na máquina estatal, ou criando empresa estatal.

 

São os que acham

que a estabilidade financeira torna impossível o progresso social.

O resto do que querem é parecido.

Não há nenhum risco de dar certo.

 

By: J.R. Guzzo

 

Publicado no Estadão, em 27 de novembro de 2022

Link original da matéria:
https://revistaoeste.com/brasil/haddad-e-um-caso-de-fracasso-testado-e-comprovado/

 

[caption id="attachment_128461" align="alignnone" width="1024"] Haddad topou assinar plano que terá nome de ex-presidiário | Foto: Ricardo Stuckert[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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