POLÍTICA
Justiça rejeita investigação a Lula por pressão a deputados
Em evento com sindicalistas, petista havia falado em 'mapear endereços' para 'incomodar' parlamentares em suas casas

A Justiça Federal em São Paulo descartou investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto incentivo à violência contra parlamentares.
Em abril passado,
o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência afirmou num evento a simpatizantes sobre pressionar deputados em suas bases eleitorais.
A apuração sobre o caso havia sido instaurada pelo Ministério Público, depois de pedido do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), vice-líder do governo na Câmara dos deputados. Segundo a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, a declaração estava dentro do “exercício da cidadania” e foi feita “no contexto da opinião política”.
A fala de Lula
aceita pela Justiça aconteceu em 4 de abril, durante um evento com sindicalistas, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
“O deputado tem casa. Então, se a gente, ao invés de tentar alugar um ônibus, gastar uma fortuna, para vir para Brasília, que às vezes não resulta em nada, se a gente pegasse, mapeasse o endereço de cada deputado e fossemos 50 pessoas para a casa desse deputado”, afirmou Lula na oportunidade.
“Não é para xingar, é para conversar com ele, conversar com a mulher dele, conversar com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito do que a gente vir fazer manifestação em Brasília.”
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