discorda do inquérito das fake news
Ludmila Lins Grillo é afastada do cargo de juíza por criticar decisões do STF
Magistrada afirma ser vítima de perseguição

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou a juíza Ludmila Lins Grillo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na terça-feira 14, depois de abrir dois processos administrativos contra a magistrada.
Ela entrou no alvo
do CNJ depois de criticar decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ludmila discorda do inquérito das fake news e disse que juízes do STF podem ser alvo de impeachment.
A primeira investigação
interna vai apurar se a magistrada violou os deveres funcionais.
Ela supostamente tem faltas sistemáticas ao trabalho presencial, baixa produtividade, morosidade e exercício paralelo de atividade empresarial.
Ludmila alegou ser vítima
de um “assassinato de reputação” e de um “estardalhaço midiático”.
Em sua defesa, a magistrada disse que deixou o expediente presencial e começou a fazer audiências, a partir de cidades alternadas, porque passou a sofrer ameaças relacionadas ao trabalho.
“O Gabinete de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça expressamente recomendou que o público não tivesse ciência da minha localização física, pois isso implicaria imediato risco de vida”, disse.
“Eu mesma tive de prover a minha própria segurança, trabalhando integralmente por videoconferência.”
O segundo processo disciplinar
é sobre “manifestações político-partidárias” da juíza em entrevistas, eventos e nas redes sociais.
O CNJ vai investigar se ela violou o dever de imparcialidade.
By: Cristyan Costa
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