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Pavimentar o caminho até Bolsonaro

Prender Collor para prender Bolsonaro: o teatro da isenção que ameaça o Brasil

A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello pode parecer um ato de justiça tardia.

Mas, no contexto político atual, ela se revela como parte de uma estratégia mais ampla e perigosa: criar uma narrativa de imparcialidade para pavimentar o caminho até Jair Bolsonaro.

Não se trata de justiça — trata-se de encenação.

1. Collor: símbolo esvaziado, timing preciso

Fernando Collor já não representa ameaça real. Está fora da arena política há anos.

Sua prisão agora, após décadas de investigações e processos, levanta uma questão inevitável: por que justo agora?

A resposta parece menos jurídica e mais política.

2. O “ensaio geral” para o ato principal

Prender Collor serve como amostra grátis.

Uma forma de dizer:

Não estamos mirando só Bolsonaro.

Estamos agindo com equilíbrio.

Só que todos sabem: a balança está desequilibrada há muito tempo.

Quem ainda arrasta multidões, forma opinião e desafia o sistema é Bolsonaro —

e é dele que eles querem se livrar.

 

3. A justiça seletiva travestida de imparcialidade

Esse tipo de movimento é perigoso.

Quando o Estado usa a justiça como instrumento político, todos perdem. O passado recente já mostrou o que acontece quando se prende para agradar a opinião pública ou manipular o jogo político.

4. A escalada do autoritarismo e o alerta à sociedade

Estamos assistindo a um roteiro cuidadosamente escrito: censura disfarçada de “combate à desinformação”, perseguições seletivas travestidas de “defesa da democracia” e, agora, prisões simbólicas para dar aparência de justiça.

O Brasil está sob alerta.

E o povo precisa enxergar antes que seja tarde.

Conclusão:

Não se enganem: a prisão de Collor não é o fim de um capítulo — é o início de outro, mais grave.

Um capítulo onde a democracia deixa de ser escudo e passa a ser pretexto para calar, punir e silenciar adversários.

O próximo alvo já está traçado.

E o Brasil precisa decidir de que lado da história vai estar.

Por Arlete Caetana Santana
@ArleteCaetana

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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