Videodança “inorgânicas”
A Videodança “inorgânicas” é uma parceria inédita proposta por Ludmila Machado, Danilo Leão, Kleber Damaso e Rafael Ferraz
Que busca engravidar o tempo no sentido de encontrar, sentir e pensar algo coletivamente.

Através da imersão nas “práticas do sensível”, os artistas exploram os desafios de refletir sobre o rio Caldas e o cerrado que o acompanha.
O rio Caldas nasce no distrito agroindustrial de Anápolis e percorre mais de 100 km até desaguar no Rio Meia Ponte.
Através de pequenos gestos como dispositivos de composição da dança audiovisual, os artistas também consideram os desejos da paisagem e buscam contribuir para sua recuperação.
A intenção é interceptar o público e o privado, o político e o doméstico, o global e o local, para que o rio cumpra seu papel fundamental de existir como rio Caldas.
A Videodança “inorgânicas” é composta por cinco episódios, cada um abordando diferentes aspectos e reflexões sobre a relação entre o corpo e o ambiente natural e urbano.
O primeiro episódio, intitulado “Devolver o verde ao verde”, será apresentado na Galeria de Arte Antônio Sibasolly no dia 21 de junho, às 19h.
O segundo episódio, “Monstruação”, também será apresentado na Galeria de Arte Antônio Sibasolly, no dia 22 de junho, às 17h.
O terceiro episódio, “Carta ao senhor seu governador”, será apresentado na Escola de Teatro de Anápolis no dia 26 de junho, às 18h.
O quarto episódio, “O sempre abraço”, será apresentado no Teatro do IFG no dia 28 de junho, às 18h.
Por fim, o último episódio, “A dança do lugar das coisas”, será apresentado na Casa Lúdica no dia 30 de junho, às 18h.
Todas as apresentações têm entrada gratuita.
A ficha técnica da Videodança “inorgânicas” conta com a Cia Nudante, que surgiu em 2018 como um Núcleo Experimental em Dança-Teatro na Escola de Teatro de Anápolis.
A cia é formada por Ludmila Machado e Danilo Leão, que realizam pesquisas sobre o corpo poético atravessado pela dança, teatro, circo, mímica e audiovisual.
O argumento e direção são de Kleber Damaso, enquanto as imagens e edições são de Rafael Ferraz e Kleber Damaso.
Kleber Damaso.
Diretor do videodança
Artista, pesquisador, professor e jardineiro, com experiência em gestão e produção. Doutor em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UNB), onde integra o grupo de pesquisa Poéticas do Corpo. Mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e licenciado em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Coordena, junto à Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, o programa de residências transestéticas – Conexão Samambaia; e a mostra expandida de artes – Manga de Vento.
Frutos de seu compromisso com a dinamização dos circuitos de difusão das artes em seu contexto. Integra a Red Descentradxs: descentrar la investigación en danza.
Ludmila Machado
Artista cênica, pesquisadora, professora de dança, yoga e teatro.
Mestre em Arte pela Universidade de Brasília (UnB). Graduada em Dança pela UNICAMP. Ministra aulas na Escola de Teatro de Anápolis e é co- fundadora da cia Nudante, que surgiu em 2018 como núcleo experimental em Dança e Teatro
Danilo Leão
Co-fundador da cia Nudante.
Artista natural da cidade de Anápolis, Goiás. Atua em diversas modalidades das artes visuais e cênicas como teatro, circo, dança, pintura e escultura. Tem formação em teatro pelo Conservatório Internacional das Artes (2013). Já atuou em dezenas de espetáculos na cidade e em municípios vizinhos. É Integrante da Companhia Anapolina de Teatro (CAT) desde 2018. Fundador e ator da Cia. Núcleo Experimental de Dança e Teatro (NuDante). Artista plástico autodidata, produz telas, desenhos, máscaras e peças customizadas, assina como Terrible Lion.
A Cia Nudante tem como objetivo promover a pesquisa, a montagem e a difusão das linguagens artísticas da dança e do teatro, de maneira híbrida e interdisciplinar.
Através de suas performances em diversas linguagens, contribuem para a difusão e multiplicação de diferentes expressões artísticas na cena teatral contemporânea.
Em suma, a Videodança “inorgânicas” é um projeto inovador que busca explorar a relação entre corpo, dança, audiovisual e o meio ambiente.
Com apresentações gratuitas e uma proposta artística diferenciada, a Cia Nudante e seus colaboradores trazem reflexões sobre o rio Caldas e sua importância para a cidade de Anápolis.
Por Gildo Ribeiro







