Variedades : Cinema e Teatro

Ozark: Na Rolling Stone

As 5 mortes mais tristes da série da Netflix – Ben, Sue e mais [LISTA]

A série Ozark conta com vários momentos tensos e trágicos, os quais resultam em diversas mortes

[Atenção: esta publicação contém spoilers da série Ozark]

A editoria de cinema do Portal 7Minutos recomenda para quem não assitiu as nenhuma  temporada  que faça uma MARATONA das 3 primeiras  temporadas, que por sinal são Imperdíveis!!!  Nos recomendamos   esta quarta temporada  tambem é  inesquecivel  !

A série Ozark (2017)

ganhou uma nova temporada na Netflix na última
sexta, 21, e começou logo com um acidente de carro terrível envolvendo
a família Byrde para guiar os novos – e últimos – 14 episódios.

O clima tenso e trágico

é recorrente no seriado, que conta com inúmeras
mortes de personagens. Pensando nisso, o site Screen Rant fez uma lista
com as despedidas mais tristes de Ozark.

Confira:

5. Russ Langmore
Após mostrar que poderia ser uma pessoa otimista e até adorável, Russ
(Marc Menchaca) retoma os velhos hábitos e paga pela própria vida pela
escolha. A morte do personagem se torna mais triste conforme afeta Ruth
(Julia Garner) e Wyatt (Charlie Tahan) ao longo da narrativa.

4. Jacob Snell
Apesar de um pouco confusa, a morte de Jacob Snell (Peter Mullan) é, de
certa forma, emocionante. Antes de perder os sentidos, o personagem se
despede e se declara para Darlene (Lisa Emery) pela última vez.

3. Sue Shelby
Sue Shelby (Marylouise Burke) não era uma personagem com grande
destaque na série, mas conseguiu conquistar o público com sua virada
cheia de humor. A morte dele é um pouco previsível, mas triste.

2. Buddy Dieker
Buddy Dieker (Harris Yulin) tinha os dias de vida contados e vivia
corajosamente. No final da vida, ele ajuda Wendy e engana os Snells,
como gostava de fazer. A morte dele se torna mais sentimental com a
homenagem de Jonah (Skylar Gaertner).

1. Ben Davis
De acordo com o Screen Rant, a morte de Ben Davis (Tom Pelphrey) é a
mais triste da série. Após confrontar Helen (Janet McTeer), Wendy
(Laura Byrde) não fica sem reação e apenas deixa Ben para trás,
seguindo com suas ações para o cartel.

Link original da matéria:
https://rollingstone.uol.com.br/entretenimento/ozark-5-mortes-mais-tristes-da-serie-da-netflix-ben-sue-e-mais-lista/

 

Ozark crítica Omelete

Perto do fim, Ozark se transforma em sátira afiadíssima da hipocrisia
americana

Os choques não param na 4ª temporada, mas as gargalhadas também não

Sempre houve algo de humor perverso na receita de sucesso de Ozark, que
desde 2017 vem se consolidando como uma das produções mais prestigiadas
da Netflix. A série, criada por Bill Dubuque e Mark Williams, se
apresentou ao público como um thriller criminal com entrelinhas morais
sombrias, à la Breaking Bad, mas aos poucos deixou entrever que tinha
consciência de sua própria fórmula, de seu próprio lugar dentro do
cânone do anti-heroísmo televisivo americano, e do pouco que ainda
havia de inédito a dizer e mostrar sobre isso.

É só agora, no entanto,
aproximando-se do final, que Ozark resolve abraçar a sua verdadeira
vocação: a de sátira.

Os sete episódios lançados hoje (21) pela Netflix,

que formam a parte 1 da quarta e última temporada da série (os capítulos restantes saem
ainda este ano, embora a data não tenha sido definida), são tão
engraçados quanto qualquer coisa que você possa encontrar em uma
sitcom.

Retomando de onde o terceiro ano nos deixou,

com o assassinato de Helen (Janet McTeer) nas mãos do chefe de cartel Navarro (Felix
Solis) e o nascimento de uma parceria mais direta entre ele e o casal
Byrde (Jason Bateman e Laura Linney), a temporada reconhece que seus
protagonistas estão em um beco sem saída, e que o único jeito de seguir
com a história é se agarrar à pura implausibilidade dos planos
desesperados que eles bolam para se safar.

A jogada de gênio do showrunner Chris Mundy

e sua equipe, no entanto, é
ir um passo além e amarrar essa implausibilidade, esse quase
surrealismo das jogadas dos Byrde e do quanto elas dão certo (ou
errado), a uma avaliação tácita do próprio modo de vida americano. A
quarta temporada de Ozark provoca o espectador o tempo todo com isso,
mostrando os protagonistas tentando legitimar a fortuna conseguida com
dinheiro lavado do cartel, pensando em “fazer o bem” com esse dinheiro
para apaziguar as próprias consciências e, no processo, se blindar das
consequências dos seus atos.

Nos EUA,

nos diz a série, não importa como
você ficou rico, desde que saiba converter essa riqueza em poder, dando
um gostinho dela às pessoas certas.

Dessa observação arguta,

Ozark deixa nascer uma narrativa plenamente
imoral, que nos convida a testemunhar, com os olhos arregalados e um
sorriso nascendo culposamente no canto da boca, os atos cada vez mais
violentos de seus protagonistas e entendê-los como perfeitamente
adequados ao mundo sujo onde se encontram.

Há quem vá rotular a série
como niilista, uma sequência de incidentes intrincados que nos convida
a pensar que nada realmente importa, mas a comédia que ela tira de seus
assassinatos e de seus diálogos construídos como jogos em que um
personagem tenta ser mais brutal e venenoso do que o outro não está na
falta de sentido, exatamente.

Ao invés disso,

Ozark é amargamente cômica porque encontra, em seu
mundo criminal admitidamente absurdo, a possibilidade de refletir tanto
a hipocrisia do sistema americano quanto o impulso extremamente humano
de se agarrar a quem amamos e aniquilar quem nos ameaça – por mais
torta que pareça a moral envolvida nos atos necessários para isso.

Ninguém é melhor

em expressar essa disposição do que Laura Linney,
manipulando de forma absurdamente inteligente a imagem glacial que
construiu para sua Wendy e encontrando todas as viradas de tom certas
para dar credibilidade e verdade emocional às ameaças e decisões
radicais da personagem.

Por outro lado,

o coração de Ozark continua batendo firmemente no peito
de Julia Garner, que reimagina a mistura de fragilidade e assertividade
de Ruth para abarcar toda uma narrativa de luto, perdão e,
eventualmente, a fúria cega de quem não tem mais nada a perder. Toda
boa piada tem um fundo de verdade, diz a máxima, mas eu diria ainda que
toda boa piada tem um fundo de dor.

A quarta temporada de Ozark

é o que
acontece quando os EUA se olham no espelho e odeiam tanto o que veem
que não são capazes de fazer outra coisa que não soltar uma sonora
gargalhada.

Link original da crítica Omelete
https://www.omelete.com.br/series-tv/criticas/ozark-quarta-temporada-parte-1

Jason Bateman e Laura Linney em Ozark
Jason Bateman e Laura Linney em Ozark
Jason Bateman e Laura Linney em Ozark
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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