Variedades : Cinema e Teatro

trunfo de “Orphan Black” é Tatiana

#RapaduraRecomenda – Orphan Black (2013-2017): Talento Clonado

Com um show de atuação de Tatiana Maslany, a série leva o espectador por uma trama de suspense e traições que, mesmo com ritmo desbalanceado, consegue prender a atenção.

 

Completada em cinco temporadas, a série canadense “Orphan Black” começa com Sarah Manning (Tatiana Maslany), órfã que não leva muito jeito para a maternidade.

De repente, ela dá de cara com uma mulher exatamente igual a ela que, logo em seguida, comete suicídio. Confusa, ela mergulha na situação na esperança de conseguir recursos para dar uma reviravolta em sua vida. Porém, esse ato a leva a descobertas chocantes sobre si mesma.

A trama de que Manning é um clone logo é revelada, juntamente com a existência de várias outras com o mesmo código genético. Isso dá início a uma intrincada trama de espionagem corporativa, ética genética e debates filosóficos sobre direitos dos clones.

A série se desenvolve num clima de tensão e suspense que, em geral, prende a atenção, mesmo com a trama por vezes ficando demasiadamente confusa e personagens, que claramente precisavam de mais importância, acabarem com arcos mal desenvolvidos.

A série ganha muitos pontos com seus personagens. São vários cujas histórias se entrelaçam de diversas maneiras e, se o roteiro por vezes não ajuda e se livra de alguns personagens bruscamente, seus atores entregam um carisma gigante.

  • Jordan Gavaris como Felix é um personagem de personalidade forte e mistura muito bem seu lado boêmio com seu lado fraternal;
  • Maria Doyle Kennedy faz uma mulher endurecida pelo tempo e pela vida difícil que levou, deixando claro que a bagagem do seu passado resulta na sua postura de quem é capaz de tomar decisões difíceis.
  • Kristian Bruun faz um personagem adorável. A direção de seu personagem,
  • Donnie Hendrix, parece ter sido mudada no início da série, mas foi uma mudança bem-vinda. Ele é afetuoso e a encarnação da vida suburbana canadense.
  • Kevin Hanchard faz o policial Art Bell, um homem confuso, magoado e com uma boa dose de indignação.
  • Evelyne Brochu entrega uma personagem que precisa ser duas caras por boa parte do tempo, mas que se revela forte e determinada.
  • Dylan Bruce é o mais fraco dos principais, prejudicado por um roteiro que jogou seu personagem para vários lados, ficando evidente que o ator teve dificuldades em entender seu papel.

São vários ótimos personagens que enriquecem muito a série, mas o grande trunfo de “Orphan Black” é Tatiana Maslany.

Ela faz a Sarah Manning do começo da série e, ao longo da série, faz todos os clones. Dezenove aparecem e várias são desenvolvidas, principalmente um grupo de cinco que interagem durante todas as cinco temporadas. Maslany é incrível, interpretando mulheres bem distintas entre si.

As diferenças vão muito além de estilo de roupas e cabelos, passando por maneirismos, modos de falar, sotaques, reações, linguagem corporal, postura, e até pela maneira como elas reviram os olhos. A atriz entrega cada uma de suas personagens de maneira extremamente convincente.

Há cenas em que ela faz uma clone se passando por outra e é embasbacante como ela consegue transparecer quem está, de fato, presente em sua cabeça. As interações entre as clones são de tirar o fôlego quando você percebe por quantos anos a atriz teve que manter a disciplina de saber trocar entre tantas personagens diferentes e fazer a mesma cena por várias perspectivas individuais.

Para todas as cenas em que ela precisava atuar consigo mesma, outras atrizes foram utilizadas para criar as interações e tudo se mesclava na pós-produção. Processo que consome bastante tempo e exige bastante dedicação, mas o resultado é incrível.

‘Há uma cena icônica no final da quarta temporada em que as clones principais se encontram e dançam juntas, cada uma dançando a sua maneira. É uma cena que mostra, apenas pela dança, como cada uma é diferente e, não só isso, nos ensina sobre a personalidade de cada uma.’

As relações entre as sestras (apelido que as clones se dão) são ótimas. Maslany e o co-criador da série Graeme Manson criaram juntos uma história de vida para cada uma delas, imaginando como foram suas vidas e como foram educadas, procurando entender a fundo o que as levou a serem quem são.

“Orphan Black” é uma série incrível, com personagens excelentes que te prendem durante as cinco temporadas. Com um bom time de atores, uma atriz principal fenomenal, uma trama intrigante e um final excelente (coisa que nem toda série tem), a obra disponibilizada no Brasil pela Netflix tem grande poder de entretenimento e deve agarrar a atenção do espectador.

#RAPADURARECOMENDA – ORPHAN BLACK (2013-2017)

– Criadores: Graeme Manson, John Fawcett

Depois de presenciar o suicídio de uma mulher (que é exatamente como ela) em uma estação de trem, Sarah Manning (Tatiana Maslany) faz o que qualquer um faria: assume a identidade da suicida para tentar resolver os próprios problemas financeiros.

Mas logo ela descobre que está no centro de um mistério que vai mudar sua vida, quando se vê cara a cara com mais três mulheres idênticas a ela. Todas são clones, e precisam salvar as próprias peles enquanto tentam descobrir quem são os responsáveis pelos experimentos genéticos.

Roteiro: John Fawcett, David Frazee, Ken Girotti, T.J. Scott, Grant Harvey, Helen Shaver, Aaron Morton, David Wellington, Brett Sullivan, Chris Grismer, Vincenzo Natali, Peter Stebbings

Elenco: Tatiana Maslany, Jordan Gavaris, Maria Doyle Kennedy, Kristian Bruun, Kevin Hanchard, Skyler Wexler, Josh Vockey, Ari Millen, Evelyne Brochu, Dylan Bruce, Cynthia Galant, Zoé De Grand Maison, Millie Davis

#RapaduraRecomenda – Orphan Black (2013-2017): talento clonado

    #7MinutosRecomenda-OrphanBlack Talento Clonado

Imperdível!!!  

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#RapaduraRecomenda – Orphan Black (2013-2017): talento clonado

Completada em cinco temporadas, a série canadense “Orphan Black” começa com Sarah Manning (Tatiana Maslany), órfã que não leva muito jeito para a maternidade.
Com um show de atuação de Tatiana Maslany, a série leva o espectador por uma trama de suspense e traições que, mesmo com ritmo desbalanceado, consegue prender a atenção.
A série ganha muitos pontos com seus personagens. São vários cujas histórias se entrelaçam de diversas maneiras e, se o roteiro por vezes não ajuda e se livra de alguns personagens bruscamente, seus atores entregam um carisma gigante.
São vários ótimos personagens que enriquecem muito a série, mas o grande trunfo de “Orphan Black” é Tatiana Maslany.
As interações entre as clones são de tirar o fôlego quando você percebe por quantos anos a atriz teve que manter a disciplina de saber trocar entre tantas personagens diferentes e fazer a mesma cena por várias perspectivas individuais.

 

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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