Desde o dia 13 de junho, os fãs de The Boys puderam “aproveitar” os primeiros capítulos da quarta temporada da série de super-heróis Nº1.

E digo “aproveitar”, entre aspas, porque muitos não aceitaram nada bem o retorno da obra, atacando seus roteiristas ao descobrirem, depois de todo esse tempo, o caráter de crítica social do programa.

Até agora, The Boys havia gerado uma certa unanimidade entre todos aqueles capazes de tolerar e curtir o clima ultra violento, sangrento e irreverente de muitas de suas tramas, tendo um índice de recomendação entre o público do Rotten Tomatoes em torno de 80%.

Porém, sua quarta temporada acumula até o momento mais críticas negativas do que positivas no agregador de notas, além de comentários muito negativos em plataformas e redes sociais como o X/Twitter.

O que aconteceu?

A reclamação mais recorrente reside na crescente orientação política da série, que talvez nesta quarta temporada muitos tenham visto mais claramente com a chegada de novos personagens, e um retrato possivelmente menos sutil — se é que é possível — do Capitão Pátria (Homelander).

The Boys agora é uma série “woke”?
Conforme relatado pelo site Espinof, alguns telespectadores começaram a chamar a produção de “woke” e

absurdo criado por um bando de geeks de esquerda, passando a votar massivamente negativamente no Rotten Tomatoes.

Porém,

para Eric Kripke, criador e showrunner do programa, não faz sentido que essas reclamações tenham se tornado comuns depois de tanto tempo:

Olha, não sei mais o que fazer.

A série é muitas coisas. Sutil não é uma delas.

Se você, por exemplo, acha que Capitão Pátria é um herói,

não sei mais o que te dizer.

Não sei o que te dizer. Mas, por outro lado…

Por outro lado, se as pessoas veem essa série como mero entretenimento escapista, como qualquer outra coisa de super-herói, então..

. Acho que obrigado por assistir(?)”

Porém, a imagem mais antagônica do Capitão Pátria

mostrada nesta temporada não é a única coisa que tem incomodado esse determinado grupo.

Aparentemente, a ideia de que a pessoa mais inteligente do planeta

é uma mulher negra também gerou campanhas de ódio nas redes sociais, assim como a bissexualidade de um personagem recorrente.

*Texto traduzido do site parceiro 3DJuegos

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IGM Brasil