MITA FESTIVAL
CONFIRA COMO FOI O 1º DIA DO EVENTO EM SÃO PAULO
O primeiro dia do festival em São Paulo neste último sábado (3) teve público massivo, canções de amor, beijo lésbico e show de duas horas de duração entre os prédios do Novo Anhangabaú.

Após um fim de semana com apresentações super comentadas no Rio de Janeiro, agora é a vez do MITA Festival impressionar São Paulo.
O MITA Festival, sigla para “Music is the Answer” (Música é a Resposta, em tradução livre), é um evento que começou em 2022 com a proposta de ser uma festa para as pessoas, com foco na diversão diurna e line-ups diversificados. Agora em 2023, a segunda edição do festival foi extremamente aguardada por conta de shows de artistas internacionais famosos e aclamados pelo público, como Lana Del Rey e Florence & The Machine.
sabádo (3), primeiro dia do evento no território paulista, os shows mais aguardados eram Duda Beat, Djonga e, a atração principal, Lana Del Rey. O dia também contou com apresentações de Natiruts, Flume, BadBadNotGood, Jehnny Beth, Àvuà e Rodrigo Alarcon.
DUDA BEAT E A #LIBERALANA
A artista pernambucana Duda Beat mais uma vez mostrou a sua potência e reuniu um público gigantesco. As músicas, muito animadas e dançantes, embalou a plateia com as misturas entre o pop, o sertanejo e o brega. Ponto alto da apresentação da cantora foi a performance de “Chapadinha na Praia”. A canção, que é uma versão da música “High By The Beach”, de Lana Del Rey, já havia movimentado a internet antes com as hashtags #LiberaLana e #DudaBeatByTheBeach, já que a versão da pernambucana ainda não foi lançada pois precisa da autorização da equipe de Lana Del Rey.
DJONGA E A DIVERSIDADE DO AMOR NO PALCO
O rapper Djonga encantou o público ao chamar fãs que estavam na plateia para o palco. Após cantar algumas músicas, três casais foram convidados e subiram no palco: um casal heterossexual idoso, um casal heterossexual jovem e um casal lésbico.
“Aqui toda forma de amor vale”, disse o rapper no microfone. A música “Leal” foi cantada com os casais em cima do palco. Os casais se beijaram no palco, mas o que movimentou mesmo a plateia com gritos e aplausos foi o beijo lésbico transmitido no telão. Isso sim é representatividade!
O cantor também performou “Solto” acompanhado pelos fãs, que cantaram junto. Como forma de celebrar seu aniversário, a equipe de Djonga deu ao rapper um bolo, de surpresa, em cima do palco. O famoso grito “fogo nos racistas”, da canção “Olho de Tigre”, foi acompanhado pela plateia e com direito ao rosto de Djonga sujo de chantilly.

LANA DEL REY E O CARINHO COM O PÚBLICO
Antes da headliner assumir os palcos, a banda de reggae Natiruts performou canções alegres com mensagens de amor e paz. A vibração diferente das músicas preparou o público para receber a artista mais esperada do dia.
Apesar do atraso de 40 minutos, os fãs de Lana Del Rey pareceram não se incomodar com isso após o início do show da artista. A dona do hit “Summertime Sadness” encantou a plateia com um show de quase 2 horas de duração com direito a faixas conhecidas do público e outras pedidas pelos fãs (que não estavam no setlist planejado).
Conhecida por ser muito natural e transparente, Lana encanta quem assiste com sua simplicidade e com a forma com que trata seus fãs. Com o último álbum “Did You Know That There’s A Tunnel Under Ocean Blvd” lançado em março deste ano, a artista estava há quatro anos fora dos palcos. A participação no MITA Festival é a terceira passagem da cantora pelo Brasil, que veio pela primeira vez em 2013 com shows de sua turnê no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte; e, da segunda e última vez, no Lollapalooza em 2018.
Após Lana cantar “Cinnamon” e “Get Free”, que não estavam no setlist e foram pedidas pelo público, a artista agradeceu o apoio dos fãs e demonstrou seu carinho pelo Brasil. “Obrigada por cantarem minhas músicas comigo”, disse.
O encerramento do show foi com “Video Games”, como já de costume. Ainda assim, o público pôde aproveitar demais o show que teve canções de diversas eras da cantora performadas no palco.