Ex-governador, hoje atuando na Companhia Siderúrgica Nacional, trouxe quase R$ 2 milhões para a instituição e anunciou que vai trabalhar outras parcerias em Anápolis.

Sobre política, destacou que está em
conversações com lideranças para definir o seu projeto político para
este ano.

O ex-deputado,

ex-senador e ex-governador Marconi Perillo esteve em
Anápolis na manhã desta segunda-feira, 24/01. Ele veio trazer um
recurso que foi disponibilizado para a Santa Casa de Misericórdia, por
meio da Fundação CSN da Companhia Sierúrgica Nacional.

A entidade se habilitou

a receber o recurso, a partir de um trabalho
que- segundo revelou o próprio Marconi, foi iniciado a partir de uma
visita do bispo diocesano Dom João Wilk à sede da CSN, em São Paulo.

A partir de então, o trabalho foi se aprofundando pelo gestor da
instituição, padre Clayton Bergamo. Após várias tratativas e o
cumprimento dos requisitos, a Santa Casa obteve a liberação do recurso-
quase R$ 2 milhões- no âmbito de projetos ligados ao Fundo da Infância
e Fundo do Idoso.

A verba,

de acordo com o Padre Clayton, será canalizada para garantir a
manutenção das UTIs neonatal e infantil e o atendimento a idosos, além
de outros tipos de atendimento que o hospital oferta. Vários deles por
meio do SUS, que tem uma tabela já bastante defasada e que, dessa
forma, se faz necessária a completação.

Daí,

disse sobre a importância do recurso que veio por parte do ex-
governador, através da CSN. De acordo com padre Clayton, 2021 foi um
ano de muitos desafios para a Santa Casa, devido, sobretudo, à
pandemia. Mas foi também um ano em que diversos projetos foram
desenvolvidos e desencadeados.

Sem mandato

Antes da coletiva de imprensa concedida à imprensa, o ex-governador
Marconi Perillo fez um breve discurso em que lembrou a sua ligação com
a Santa Casa de Anápolis, ligação essa- recordou- que começou com o
também ex-governador Henrique Santillo, que foi uma espécie de
“padrinho” político.

Conforme destacou, durante toda a sua vida pública, como deputado,
senador e como governador, sempre colaborou com a Santa Casa.

“Estou com muita alegria de voltar hoje à Santa Casa”,

disse Marconi.
Ele acrescenta que por décadas, pelo menos há cerca de 30 anos, tem
sido parceiro da instituição e, mesmo agora, sem um mandato, continua
ajudando, “fazendo meu dever de cristão”, pontuou.

Ele brincou que,

quando perdeu a eleição, “fiquei perdido como cachorro
em dia de mudança”. Mas, logo recebeu o convite para trabalhar na CSN,
hoje, uma das maiores empresas do ramo de siderurgia do mundo, com
ramificações em outras áreas.

Marconi destacou que da mesma forma como está ajudando a Santa Casa, se
coloca à disposição para que outras instituições possam se habilitar e
buscar recursos da Fundação CSN.

Eleições 2022

Durante a coletiva de imprensa, Marconi Perillo reforçou sobre o apoio
trazido à Santa Casa, que na sua avaliação irá fazer com que várias
pessoas necessitadas possam receber atendimento no hospital.

Mas, o ex-governador falou também sobre política.

Questionado sobre seu projeto para as eleições desse ano, se sairá
candidato a deputado federal, senador ou, mesmo, a governador, Marconi
foi taxativo: “ainda não decidi”.

Neste momento,

afirmou, está em conversação com lideranças de seu
partido, o PSDB e está ouvindo também a população.

Contudo, disse que essa decisão deve ser tomada, obviamente e isso
ocorrerá nos próximos quatro meses.

Ademais, ressaltou, ainda, que irá trabalhar firme com o PSDB na
formatação da chapa de deputado federal e estadual.

Conforme assinalou,

a construção de seu projeto político não é algo
pessoal, “tem de ser [um projeto] coletivo”, enfatizou e este projeto é
dentro do PSDB, partido ao qual pertence há 27 anos e que, no momento,
tem já a definição com a virtual candidatura à Presidência da República
do governador de São Paulo, João Doria.

Nas entrelinhas,

portanto, ficou certo que Marconi será, sim,
candidato. Falta, entretanto, definir o cargo e essa é uma condição
estratégica, coisa que o tucano entende bem com a bagagem e sua atuação
na área política.

By: Claudius Brito