Golpe da maquininha:
Como evitar a fraude que cresceu na pandemia
É importante registrar a reclamação no Procon ou nos sistemas eletrônicos de registros de reclamações públicos, como o consumidor.gov.br.

Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, as vendas por aplicativos de entrega cresceram e com elas os golpes da maquininha.
Essas fraudes
podem fazer vítimas de várias maneiras. Em algumas situações, o entregador solicita um valor além do pago pelo aplicativo e, em outras, a máquina de cartão apresenta defeitos na tela e não é possível consultar o valor, que é exibido à parte, em um celular.
De acordo
com o Código de Defesa do Consumidor, todas as empresas e pessoas que participaram da relação de consumo são solidariamente responsáveis pela reparação dos danos causados ao consumidor. É importante registrar a reclamação no Procon ou nos sistemas eletrônicos de registros de reclamações públicos, como o consumidor.gov.br.
“Com a pandemia esses golpes aumentaram muito. Quem for vítima e for cobrado em valor incorreto, deve acionar o Procon. Nós iremos apurar a responsabilidade da empresa e acionar a polícia. As empresas de delivery devem responder pelos problemas e ressarcir o consumidor”,
afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
Recusar o pagamento se a máquina estiver com o visor quebrado ou não permitir a leitura do valor cobrado;
Não passar seus dados por telefone;
Não entregar o cartão para o entregador;
Desconfiar caso o entregador informe que é necessário pagar algum valor extra;
Em caso de dúvida ou ocorrência diferente, deve entrar em contato com o local onde pediu a comida ou produto;
Evitar pagar fisicamente. Caso haja fraude na cobrança feita no aplicativo, a empresa torna-se responsável.