Tudo sob sigilo processual
Pastor Davi Passamani, investigado por crimes sexuais, é liberto após 20 dias de prisão
O pastor Davi Passamani, envolvido em investigações de crimes sexuais em Goiás, foi liberto na última terça-feira (23), após permanecer detido por 20 dias.
Sua prisão ocorreu em 4 de abril, quando chegava para um evento religioso em uma igreja situada no Jardim Goiás, em Goiânia.
A Polícia Civil solicitou sua detenção após denúncias de duas fiéis sobre supostos crimes sexuais cometidos pelo líder religioso, que negou as acusações.
O habeas corpus impetrado pela defesa de Passamani foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que decidiu pela revogação da prisão preventiva.
Embora tenha sido libertado, o pastor terá que cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo as investigações, o pastor teria se aproveitado do estado emocional vulnerável das fiéis para assediá-las, utilizando passagens bíblicas durante as abordagens.
A denúncia mais recente refere-se a um incidente ocorrido em 2023, onde o pastor teria enviado mensagens de cunho sexual a uma fiel através de um aplicativo de celular, culminando em chamadas de vídeo inapropriadas.
Apesar de já ter sido denunciado por assédio anteriormente, o pastor não possui condenações registradas. Após a repercussão do caso, Passamani anunciou seu afastamento das atividades religiosas.
A defesa de Davi Passamani emitiu uma nota, informando sobre a revogação da prisão preventiva e ressaltando que as medidas cautelares impostas são suficientes para garantir o prosseguimento do processo judicial.
Devido ao sigilo processual, a defesa não pode fornecer mais detalhes sobre o caso.
De Anna Rhaissa