“Moedas fortes” são comemoradas
Anápolis e Goiás: Destaques na Economia Nacional
Resultado disso é a boa colocação na balança comercial e um fôlego a mais para a economia regional.
Os animadores índices econômicos dos últimos meses colocaram Goiás no podium dos estados que mais produzem alimentos (commodities) no País, o que soou como alívio para a coletividade estadual.
De quebra, outra boa notícia foi a de que os produtos gerados no Estado marcam presença cada vez mais efetiva no mercado internacional. Ou seja, Goiás tem exportado como nunca alimentos, minérios, automóveis e outros bens de consumo.
Resultado disso é a boa colocação na balança comercial e um fôlego a mais para a economia regional. As vendas ao estrangeiro, principalmente para países que têm as chamadas “moedas fortes” são comemoradas e celebradas pelos produtores goianos, tendo em vista a perspectiva de um crescimento bem mais veloz no nosso Produto Interno Bruto.
E, Anápolis tem muito a ver com isso. Historicamente a Cidade se portou e comportou como município vanguardeiro, quando o assunto é economia. Os relatos que se seguiram, ano após ano, décadas após décadas, são provas inequívocas de que se trata de uma situação diferenciada.
Desde a produção primária no início do século passado, a travessia de todo um período de adaptação ao mundo moderno, com a abertura de projetos empreendedores, o comércio atacadista, que foi o sustentáculo da economia por muito tempo, a chegada da industrialização, seguida pela tecnologia avançada e por projetos inteligentes na questão desenvolvimentista, tudo tem conspirado a favor de se manter Anápolis, em posição de destaque na avaliação globalista.
Hoje, diante de mudanças sociais e eventos globais, como a pandemia e conflitos internacionais, Goiás e Anápolis não podem ignorar a interdependência econômica. A importância de uma economia parceira saudável é crucial para o sucesso local, evitando a produção excessiva sem mercado. O cenário atual exige reflexões profundas sobre o contexto global, destacando a necessidade de cooperação e alinhamento econômico.
É imperativo repensar nossa abordagem econômica, seguindo o adágio latino “se queres paz, prepare-se para a guerra”. Um alerta para avaliação criteriosa das ações passadas e futuras. A classe política deve reconhecer o fim da extravagância, promovendo economia, controle e moderação. É hora de abandonar o esbanjamento e a superficialidade. É fundamental aprender a gerir recursos, aplicando essa lição a governos, empresas, famílias e à sociedade em geral. Dinheiro não é brinquedo, e a máxima “sabendo usar não vai faltar” nunca foi tão relevante. O momento exige prudência e responsabilidade financeira.
Por: Najla Safi