Estilo : Comportamento

Utilização Profissional de Drones

Mitos, verdades e entrelinhas sobre o uso comercial de Drones

Outro ponto importante é que o operador fica vinculado a aeronave, e, em se tratando de um funcionário da entidade, quando é desligado ou transferido para outra função o cadastro deve ser atualizado.

Cada vez mais em todo o mundo os drones são utilizados por empresas e entidades governamentais para os mais diversificados tipos de atividades. Considerados por organismos internacionais como ICAOInternational Civil Aviation Organization, ou simplesmente, Organização da Aviação Civil Internacional, como uma aeronave convencional, os drones demandam para a segurança da sociedade em geral, que seus proprietários e operadores observem as regras e boas práticas internacionais da Aviação Civil.

No Brasil, existem 3 órgãos federais responsáveis pela regulamentação das ARP – Aeronaves Remotamente Pilotadas, outra nomenclatura utilizada para os drones, à saber: ANAC, DECEA e ANATEL.

A ANAC – Agência Nacional de Aviação, é responsável pelo registro da aeronave. Esse registro possui critérios relativos à classe da aeronave e ao fim que se destina, e, por conta disso, deve ser realizado em aderência com a finalidade à que se pretende para obter a eficácia e segurança jurídica necessárias a operação que efetivamente se destina. Outro ponto importante é que o operador fica vinculado a aeronave, e, em se tratando de um funcionário da entidade, quando é desligado ou transferido para outra função o cadastro deve ser atualizado.

O DECEA – Departamento de Controle de Espaço Aéreo, é responsável pelo fluxo e controle de aeronaves no espaço aéreo brasileiro. Com o avanço da tecnologia dos drones, muito em breve o espaço aéreo será compartilhado por aeronaves tripuladas e não tripuladas. Hoje isso já acontece em ambiente de teste em várias localidades do mundo. Em todo o caso é de bom alvitre que todos os voos sejam reportados para o DECEA e realizados com prévia autorização. Estão dispensados de reportar os voos apenas os praticantes de aeromodelismo, porque estes já possuem locais pré-determinados para a prática deste esporte.

Quanto a ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, cabe o controle das frequências de radiocomunicação que controlam os drones. Existem um grupo de frequências destinadas mundialmente pela UIT – União internacional de Telecomunicações, para o enlace entre mesa de operação e aeronave. Em casos de perda do enlace o drone pode passar por problemas de má comunicação, e, eventualmente ocorrer a perda de controle.

Dessa forma, cabe mencionar que alguns drones possuem o certificado de homologação da Anatel e outros não. Os que não possuem podem ser homologados por seus proprietários em um longo e complexo formulário online que para ter aderência e eficácia precisa ser corretamente preenchido.

Outro fator que poucos se atentam é sobre a rotina de manutenção dos drones. Assim como um automóvel possui uma rotina de revisão, um drone necessita dos mesmos cuidados, especialmente quanto aos itens críticos, hélices, baterias e motor.

A manutenção preventiva e corretiva desses itens não pode ser negligenciada, sob pena de colocar a vida de terceiros em risco, além de perda total ou parcial da aeronave.

Outra exigência legal pouco observada é a contratação de seguro para a aeronave. Assim como o registro na ANAC e a regularização de voos no DECEA, o olhar de um especialista pode fazer a diferença.

Para gestores e administradores públicos em geral a ANAC concedeu o direto de utilização dos drones para fins de apoio aos serviços essenciais a coletividade, tais como: Combate ao mosquito da dengue, Segurança Pública, entre outros. Para tanto, a administração pública deve elaborar um Plano de Avaliação e Gestão de Riscos Operacionais.

Tal plano tem por objetivo evitar que as regras da Anatel, Anac e Decea sejam descumpridas, além de prevenir e mitigar riscos nas operações com drones em áreas povoadas.

Ante o exposto, pode-se notar que muitas são as vantagens da tecnologia dos drones, que necessitam ser utilizadas com consciência e discernimento quando seu uso é comercial ou para fins de serviço à população.

Tal conscientização deve começar pelo gestor ou administrador da entidade, que inclusive é responsável por todos os atos praticados por agentes e colaboradores, bem pelo pelos operadores das aeronaves que necessitam conhecer o mínimo sobre a legislação pátria que regulamenta o serviço.

O Curso de Utilização Profissional de drones tem como objetivo dar ao operador profissional de Veículos Aéreos Remotamente Tripulados (VANT) os conhecimentos necessários para a utilização segura desses equipamentos.

O Curso possui uma duração de 8 horas e é ministrado pela Universidade Evangélica de Anápolis como um Curso Livre de Extensão Universitária.

Melhores detalhes direto no site da Unievangélica:

www.unievangelica.edu.br.

Fones: (62) 3310 6760. 0800 707 7722.

By Carlos Marcelo Cardoso Fernandes – Coronel Intendente da Reserva da Aeronáutica, especialista em Logística; e Dane Avanzi – Diretor da Avanzi Telecomunicações.

Atento as tendências do mercado e focado na necessidade de profissionalização gerada por este novo nicho de trabalho, Carlos Marcelo Cardoso Fernandes – Coronel Intendente da Reserva da Aeronáutica, especialista em Logística; e Dane Avanzi – Diretor da Avanzi Telecomunicações, oferecem o Curso de Utilização Profissional de drones. Reprodução
Atento as tendências do mercado e focado na necessidade de profissionalização gerada por este novo nicho de trabalho, Carlos Marcelo Cardoso Fernandes – Coronel Intendente da Reserva da Aeronáutica, especialista em Logística; e Dane Avanzi – Diretor da Avanzi Telecomunicações, oferecem o Curso de Utilização Profissional de drones. Reprodução

https://youtu.be/qSasWFxrBZA

 

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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