O tenista sérvio Novak Djokovic se tornou alvo de uma discussão global sobre o direito de não se vacinar contra a covid-19. Conforme noticiou Oeste, o atleta foi proibido de entrar na Austrália e competir em um torneio.

Apesar de ser apontado como “antivacina”, Djokovic está investindo em
uma companhia para desenvolver um tratamento contra a covid-19,
informou a agência de notícias Reuters, em reportagem publicada na
quarta-feira 19.

O tenista possui participação majoritária da empresa dinamarquesa de
biotecnologia QuantBioRes — ele adquiriu pouco mais de 40% das ações da
organização de saúde e sua esposa, outros 39%.

O CEO da QuantBioRes, Ivan Loncarevic, disse à Reuters que o
investimento foi feito em junho de 2020, mas não revelou os valores da
transação. Hoje, a empresa tem 12 pesquisadores na Dinamarca, Austrália
e Eslovênia.

A empresa está desenvolvendo um peptídeo, um tratamento médico que
impossibilita o coronavírus de infectar a célula humana. A QuantBioRes
espera lançar testes clínicos na Grã-Bretanha ainda neste ano.

‘A síndrome de Melbourne’
Em artigo publicado na Edição 95 da Revista Oeste, o jornalista
Guilherme Fiuza escreveu:

“O Aberto da Austrália, que agora também atende por Fechado da
Austrália, virou um outdoor da hipocrisia mundial. Não tem nada mais
importante acontecendo no planeta — pelo significado do que está se
passando lá para o futuro da humanidade. Novak Djokovic, o tenista
número um do mundo, foi barrado, detido e humilhado pelo governo
australiano. Não passou e nem passará recibo dessa humilhação, porque é
muito maior — como personalidade e como homem — do que qualquer desses
tiranetes sanitários que de repente se espalharam por aí.”

Link original da matéria:
https://revistaoeste.com/mundo/fora-das-quadras-djokovic-investe-em-empresa-para-tratamento-da-covid-19/?
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