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Operação Old School

Empresa investigada por desvios na Agetop foi a responsável pela obra do aeroporto

De Carga de Anápolis. A investigação ocorre no âmbito da Operação Old School, deflagrada nesta sexta-feira (30) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informa que não há nenhuma irregularidade no contrato da Loctec Engenharia com a Prefeitura de Goiânia.

A empresa Loctec Engenharia, responsável pela obra da Avenida Jamel Cecílio, em Goiânia, é uma das 12 empreiteiras alvos da operação que apura crimes de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro em contratos da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop).

A investigação ocorre no âmbito da Operação Old School, deflagrada nesta sexta-feira (30) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Embora a apuração se restrinja a contratos com a antiga Agetop entre os anos de 2013 e 2015, o juiz Alessandro Pereira Pacheco pede que seja investigado se as práticas pelas quais a empresa é acusada se repetem em contratos atuais.

Agetop

A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, na manhã desta sexta, autorizados pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.

O MP-GO apura crimes de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro, supostamente praticados pelos alvos da operação, em dez obras públicas executadas por diversas construtoras contratadas pela Agetop. Ainda não foi informada a quantia desviada, mas as obras custaram um total de R$ 400 milhões, de acordo com o órgão.

Ainda segundo as informações preliminares, os empresários envolvidos não só pagavam os servidores, como também ofereciam vantagens. Entre elas, a contratação de motorista particular para o fiscal de obra, por exemplo.

O MP-GO ainda apura indícios de que os fiscais de obra intermediavam a indicação e subtração de prestadores de serviços para as construtoras, e recebiam um percentual pelo serviço. Há também indícios de que existem sócios ocultos nas empresas investigadas.

Em nota, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) disse que está cooperando e ressaltou que as investigações são de gestões passadas:

Conteúdo Gmais

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[caption id="attachment_101346" align="alignnone" width="1024"] Em nota, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) disse que está cooperando e ressaltou que as investigações são de gestões passadas:[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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