E se consolidou o “Wasanismo”.
Imprensa de Anápolis perde Whexson Wasan
O jornalista Whexson Wasan morreu na última terça-feira, 11 de maio, em Anápolis, aos 82 anos de idade.
Seu corpo foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Park, e em tempos de pandemia os amigos acabaram
lamentando a sua partida – e relembrando suas histórias – através das redes sociais.
Wasan era um sobrenome inventado por ele próprio, a união da primeira letra do seu nome com as iniciais
do restante, “Assis dos Santos”. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 31 de dezembro de 1938.
A filha Kathia de Magalhães dos Santos Klein conta que o pai estava bastante debilitado.
Sofreu os
últimos anos com problemas na próstata. Mais recentemente acabou internado devido a uma infecção. Acabou
com insuficiência renal e pneumonia. Não resistiu enquanto estava internado na UTI do Hospital Municipal
Jamel Cecílio.
A perda progressiva da visão também foi um baque para o jornalista. Segundo Kathia, havia a esperança de
que uma cirurgia revertesse o problema, o que não aconteceu, fazendo com que Wasan ficasse bastante
deprimido.
O estado psicológico contribuiu para a piora da saúde física.
Whexson Wasan teve cinco filhos em duas uniões, que lhe deram nove netos e quatro bisnetos. Kathia é a
caçula do primeiro casamento do jornalista com dona Zuleica. A filha cuidou do pai em seus últimos anos
de vida.
Wasan trabalhou em televisão, rádio e jornal. Escreveu textos publicitários e ficção.
Foi companheiro de
redação de nomes importantes da imprensa de Anápolis. Tinha muitas ideias, estava o tempo todo
produzindo algo.
A excentricidade era sua marca. Certa vez lhe deram uma coluna em um jornal da cidade
que chamava “Wasanismo”. A sua cara.
Um dos filhos de Wasan, Marco Santos, que mora no exterior, escreveu em seu perfil no Facebook.
“Meu pai
como todos os outros tinha defeitos, não era um homem perfeito, mas era uma pessoa boa e nunca fez mal a
ninguém. Era um homem com imaginação. No meu olhar era meu herói e nada poderia mudar isso. Como herança
ele me deu a paixão pela música, as histórias, a criatividade e a sua maior característica, a
imaginação”. Marco Santos conclui seu texto lembrando o que todos já tinham ouvido de Wasan: que viveria
150 anos.
Mais um “wasanismo” de um personagem marcante da cidade.
By Marcos Vieira- De Jornal Contexto
Wasan era um sobrenome inventado por ele próprio, a união da primeira letra do seu nome com as iniciais . do restante, “Assis dos Santos”.[/caption]
A excentricidade era sua marca. Certa vez lhe deram uma coluna em um jornal da cidade que chamava “Wasanismo”. A sua cara.[/caption]
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A excentricidade era sua marca. Certa vez lhe deram uma coluna em um jornal da cidade, que chamava “Wasanismo”. A sua cara.[/caption]



