Caros amigos

Ao aproximar-se a data do depoimento do Presidente Bolsonaro no inquérito instaurado para investigar se ele teria ou não interferido indevidamente no trabalho da Polícia Federal, retorno ao assunto e repriso a conclusão a que já cheguei e que divulguei como cidadão e eleitor.

No vídeo da Reunião Ministerial de 22 de abril, que dá base ao inquérito, ficou claro que não houve a caracterização de crime da parte do Presidente Bolsonaro, conforme o ex Ministro e ex Juiz Sérgio Moro, honestamente, declarou em seu depoimento à Polícia Federal, no dia 02 de maio, em Curitiba, antes da divulgação do vídeo.

Repito que, considerando a explícita queixa do Presidente de que “a PF não lhe dava informações”, registrada no vídeo, é óbvio que, graças à assessoria, à lealdade e ao comprometimento do seu ex Ministro da Justiça, o PR é inocente, na medida em que o crime do qual consta como suspeito não chegou, efetivamente, a ser consumado.

Cumpre aqui relembrar que o ex Ministro Sérgio Moro integrou o atual governo a convite do Presidente, conforme está registrado em vídeos que circulam nas redes sociais.

Segundo esses registros, na função de Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Moro poderia atuar e usar o seu conhecimento e a sua experiência para instrumentalizar o País com propostas de leis que tornassem efetivo e eficaz o combate à corrupção e à violência do crime organizado ou não, tendo como contrapartida e complemento de sua obra como profissional da justiça a garantia de que seria indicado para integrar a Suprema Corte brasileira.

Promessas essas que, diga-se de passagem, tanto quanto o crime investigado, não chegaram a efetivar-se.

Gen Paulo Chagas

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