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A Passagem Gratuita para o Abismo:
Como o PT Está Comprando o Fim do Brasil com o Dinheiro do Próprio Povo
Há quem ainda caia no truque retórico da esquerda: aquele discurso embebido em “compaixão” pelos pobres, “defesa da democracia” e “soberania nacional”.

Ouvindo Lula falar, parece que vivemos num país oprimido pelo egoísmo da classe média e salvo pela generosidade estatal.
Mas, ao olhar os números, percebe-se que oprojeto de amor ao povo nada mais é do que uma engenharia de dependência— uma operação política camuflada de política social, cujo objetivo não é emancipar, mas controlar.
A proposta de isentar passagens de ônibus é o exemplo mais recente daquilo que o PT domina com maestria: o populismo fiscal como estratégia de poder.
A cada eleição, o partido se reinventa como “salvador” — e, curiosamente, o país se afunda mais um pouco.
A Nova Face da Velha Escravidão
Karl Marx escreveu que o Estado, sob o capitalismo, é o “comitê de negócios da burguesia”.
No Brasil, o PT conseguiu inverter a equação: criou um Estado que governa em nome dos pobres, mas administra para si mesmo.
O discurso é socialista; a prática, profundamente patrimonialista.
Os programas sociais — Bolsa Família, Auxílio Gás, “Pé de Meia”, isenção da conta de luz, bolsas estudantis e agora até transporte gratuito — são vendidos como justiça social, mas na realidade são mecanismos de fidelização eleitoral.
A ironia é que o PT faz exatamente o que Marx mais criticava:
usa o Estado para mascarar as contradições econômicas, transferindo renda não para libertar, mas para anestesiar o povo.
Em vez de emancipação, o que se oferece é dependência.
Em vez de cidadania, gratidão.
E um povo grato é um povo dócil.
O Ciclo Vicioso do Populismo Fiscal: A Máquina da Autodestruição
A economia brasileira vive um experimento perigoso: gastar mais do que produz e, ao mesmo tempo, acreditar que isso é “inclusão social”.
Esse é o ciclo vicioso do populismo fiscal, que se repete como um pesadelo latino-americano:
1.Expande-se o gasto público com programas que garantem apoio político imediato.
2.A dívida cresce — o governo emite títulos e paga juros cada vez maiores.
3.A inflação reaparece, corroendo o poder de compra dos próprios beneficiários.
4.O orçamento se engessa, tornando impossível investir em infraestrutura, inovação ou segurança — o que de fato gera crescimento e emprego.
É o que Friedrich Hayek chamaria de “caminho da servidão”: o Estado promete proteção, mas termina por roubar a liberdade — e o futuro.
Quem Paga a Conta?
O governo gosta de dizer que “está ajudando quem mais precisa”.
Mas quem, de fato, paga essa generosidade?
A resposta é óbvia, embora dolorosa: quem produz.
A classe média, o pequeno empresário, o trabalhador formal, o investidor — todos são punidos pela espiral tributária que o governo disfarça de “justiça fiscal”.
A cada novo benefício, vem um novo imposto.
A cada isenção populista, uma nova taxa escondida.
Como ensinou Joseph Schumpeter,o Estado moderno vive da ilusão fiscal de que alguém pode viver às custas de todos.
O problema é que, quando todos esperam viver às custas do Estado, ninguém mais produz — e o castelo de cartas desaba.
O Brasil, hoje, é um país que cobra como a Suécia e entrega como a Venezuela.
A Farsa Moral da Esquerda
Nada é mais engenhoso do que o discurso moral do PT.
O partido diz lutar pela “inclusão” e pela “igualdade”, mas o que realmente promove é uma sociedade de castas.
De um lado, os funcionários do Estado e a elite política, blindados por salários, cargos e verbas públicas.
Do outro, os dependentes do Estado, que sobrevivem de benefícios temporários.
No meio, a classe média esmagada, que financia o sistema e é tratada como inimiga.
A esquerda brasileira adora falar em “combater os privilégios”, mas o maior privilégio do país é viver às custas de quem trabalha.
Lula e seus ministros falam em “justiça social”, mas o resultado prático é injustiça econômica: o Estado suga o setor produtivo, distribui migalhas e chama isso de progresso.
Como ironizaria Bastiat,o Estado é a grande ficção através da qual todos tentam viver às custas de todos os outros.
No Brasil, essa ficção virou religião.
O Espelho da História: Lições Ignoradas
A esquerda repete, com orgulho, o bordão “o Estado está de volta”.
Mas os economistas sabem: quando o Estado volta demais, a liberdade vai embora.
A Argentina tentou o mesmo roteiro — congelou preços, distribuiu subsídios, taxou os ricos e prometeu igualdade.
Hoje, enfrenta uma inflação anual de três dígitos e um povo que mendiga por dólares.
A Venezuela fez pior: “democratizou” a riqueza e acabou democratizando a fome.
O Brasil já ensaiou esse desastre no governo Dilma Rousseff, com suas “pedaladas fiscais”, congelamentos artificiais e crédito forçado.
O resultado foi uma das maiores recessões da história do país.
Agora, Lula 3 repete a fórmula — mas com uma diferença crucial: menos dinheiro, menos credibilidade e mais cinismo.
O Objetivo Real: Um País Submisso e Governável
Não se trata apenas de incompetência econômica.
O que o PT constrói é um projeto de poder sofisticado, baseado na dependência e na culpa.
A narrativa é simples e eficaz: o povo é pobre porque o mercado é malvado; e só o Estado, comandado pelos “bons”, pode salvá-lo.
Assim, o governo se torna o mediador moral entre o cidadão e a sobrevivência.
O resultado é político e psicológico:
•O indivíduo deixa de enxergar o Estado como administrador e passa a vê-lo como provedor e pai.
•A sociedade perde autonomia e passa a medir a virtude pelo grau de submissão.
•E a democracia, reduzida a uma formalidade, se converte em ritual de aclamação dos mesmos.
É o que Alexis de Tocqueville previu há quase dois séculos: o “despotismo suave” — um governo que não oprime com violência, mas com favores.
A Ironia Suprema: O Governo dos Pobres Contra os Pobres
Enquanto o governo finge combater a desigualdade, ele mesmo a multiplica.
A inflação gerada pelos gastos corrói o salário do trabalhador.
Os impostos travam a economia e impedem o pequeno empresário de crescer.
Os subsídios eternizam a miséria.
Tudo isso é vendido como “política social”.
Mas, no fundo, é uma política de escravidão moderna — não com correntes de ferro, mas com boletos pagos pela fé no Estado.
A retórica da esquerda é poética: fala em “cuidar de todos”.
Mas o resultado é matemático: quem produz perde; quem parasita ganha.
E, ironicamente, quando o país quebra, são os pobres — aqueles em nome de quem tudo foi feito — que mais sofrem.
O Populismo Como Estratégia de Ruína
O Brasil vive uma farsa monumental.
Em nome dos pobres, o governo destrói a economia.
Em nome da soberania, entrega o país à dependência fiscal e à chantagem de grupos internacionais.
Em nome da democracia, cria uma sociedade dividida entre os que mandam pelo orçamento e os que obedecem pelo estômago.
A política econômica de Lula 3 é o retrato perfeito do populismo de fim de linha: um governo que se endivida para comprar amor e distribui miséria para comprar votos.
A passagem gratuita é apenas o símbolo: um bilhete sem volta para o colapso econômico e moral do país.
O populismo fiscal do PT não é apenas um erro — é um projeto de submissão coletiva.
Um país que vive de favores do Estado acaba se acostumando a pedir permissão até para sonhar.
O preço da passagem pode ser zero, mas o custo para o Brasil será incalculável: a perda definitiva da liberdade e da dignidade de um povo que, em troca de migalhas, foi ensinado a agradecer ao seu próprio carrasco.
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Por: Rodrigo Schirmer Magalhães
Cientista político e Analista de Politica
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