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Vivemos um colapso sem precedentes

Crise generalizada em Anápolis

Anápolis foi tão negligenciada que perdeu todo aquele encanto que atraia visitantes, perdeu aquele aspecto de cidade próspera que atraía investidores e trabalhadores

A cidade de Anápolis vive nos dias atuais um colapso sem precedentes na sua história recente e, embora haja quem tente minimizar ou mesmo ignorar, os fatos do dia a dia vividos pela população denunciam a crise e escancaram a falta de plano de gestão, a indiferença com o cidadão e a irresponsabilidade com o dinheiro e a coisa pública.

Somente nos últimos dias tivemos ao mesmo tempo paralisação dos motoristas da empresa de transporte coletivo, manifestação dos servidores da saúde em razão dos cortes nos salários com previsão de paralisação geral para o dia 20/21, denúncias de escolas e creches sem vagas e sem merendas para os alunos, além das obras inacabadas. Isso sem falar no abandono dos equipamentos públicos com crateras se abrindo no meio das ruas e na falta de profissionais e de insumos básicos para o trabalho.

A indignação assim como a crise, é geral. O responsável tem nome e endereço. O prefeito de Anápolis, Roberto Naves, que ao invés de trabalhar e unir esforços para reverter o quadro ou remediar o caos se esforça tão somente para conter os sintomas e silenciar os gritos de dor e revolta de um povo que agoniza por falta do elementar na segunda cidade mais rica do estado.

É certo que falta pouco para as eleições municipais, quando teremos a oportunidade de sonhar outra vez com uma cidade mais humana, com participação popular, planejamento urbano, projeto de futuro e responsabilidade socioambiental, mas, e até lá? Ficaremos inertes esperando os dias passarem ignorando os gritos de quem convulsiona por falta do básico na rede pública municipal?

A reação ao quadro de crise em Anápolis demanda a participação de todas as pessoas dispostas a defender a cidade cumprindo um papel não apenas de denuncismo puro e simples com manifestações escritas ou verbais ou de telespectadores que assistem revoltados. É preciso reagir debatendo em todos os espaços e lugares com todas as pessoas o momento critico que estamos vivendo, reagir instigando e provocando as autoridades públicas constituídas de todos os poderes e instituições incluindo a imprensa para que cumpram o seu papel institucional. Reagir se mobilizando, se empenhando e participando das iniciativas coletivas dos sindicatos, igrejas, associações, entidades classistas, partidos políticos e todas as demais.

A crise generalizada em Anápolis demanda ação enérgica, imediata, conjunta e permanente antes de um colapso geral e do surgimento de alternativas aleatórias e eleitoreiras.

Rimet Jules é advogado e dirigente partidário.

Link original da matéria:
https://www.goias246.com.br/materia/70/rimet-jules/crise-generalizada-em-anapolis.html

 

“Rimet Jules convida toda a comunidade para debater Anápolis no Segundo Seminário “Anápolis Que Queremos”, que acontece amanhã (17/02), a partir das 9h, no Restaurante Zabumba”
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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