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O Brasil prendeu a respiração

Derrotada três vezes, Marina Silva descarta nova candidatura à presidência

Atual ministra do governo Lula afirmou que plano, agora, é se manter como deputada federal

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), declarou nesta segunda-feira que não pretende voltar a candidatar à Presidência da República.

Deputada federal licenciada e ex-senadora, Marina disputou o cargo três vezes e chegou a ficar em terceiro lugar em 2014, numa corrida eleitoral embolada contra Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que acabou vencida pela petista em segundo turno.

Em entrevista ao programa Roda Viva, a ministra disse que foi “convencida” a ser, novamente, candidata a deputada.

— Não serei mais candidata à Presidência da República. Não me coloco nesse lugar. Fui convencida a ser deputada federal — disse a ministra, que continuou:

— Obviamente que eu vejo a política como um processo dinâmico. Hoje, quero continuar ajudando esse projeto da frente ampla, de defesa da democracia, para que ele continue vitorioso.

Marina Silva foi candidata à presidência nos anos de 2010, 2014 e 2018, tendo sua campanha mais bem-sucedida em 2014, quando assumiu a postulação após a morte de Eduardo Campos, em um acidente aéreo em 13 de agosto.

À época, a vice na chapa se tornou a aposta de última hora do PSB e foi colocada como “terceira via” na disputa entre Dilma, então presidente e candidata à reeleição, e Aécio.

A campanha de Marina ganhou tração nas pesquisas, e ela chegou a ameaçar a ida do tucano, adversário histórico do PT, ao segundo turno.

No entanto, na semana que antecede o primeiro turno, a campanha de Marina “desidratou”, e ela terminou em terceiro lugar com 21% dos votos válidos, contra 34% de Aécio.

‘Não me sinto isolada’:

Marina Silva indica que não tem intenção de deixar governo mesmo em meio a pressões

A queda nos números foi relacionada principalmente aos ataques dos adversários, em especial do PT.

A ambientalista comentou sobre os ataques ainda naquela eleição, acusando os adversários de mentirem e de espalharem boatos injustos:

— Prefiro sofrer uma injustiça do que praticar uma injustiça.

Nós queremos fazer a nossa campanha oferecendo a outra face — declarou Marina em 2014.

Na eleição seguinte, em 2018, já filiada a Rede, ela deixou claro que ainda havia uma rusga quanto aos ataques ocorridos no pleito anterior:

— Todos nós aprendemos que boa parte daqueles que estavam disputando a eleição (em 2014) não estavam disputando a Presidência, mas o controle de uma organização criminosa.

Fazer uma disputa imaginando que estávamos discutindo ideais e propostas criou um problema.

É um aprendizado meu, de saber que tem muita gente disputando uma espécie de salvo-conduto, quase um habeas corpus — disse.

Na campanha de 2018, a atual ministra chegou ao fim com apenas 1% dos votos.

Em 2010, filiada ao PV, ela também havia ficado em terceiro lugar, com 19,33%, perdendo para José Serra (PSDB) e Dilma.

Por Arthur Falcão* — Rio de Janeiro

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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