Eles estão de volta...
Sony anuncia quatro filmes épicos sobre os Beatles
Sam Mendes vai comandar projeto bilionário com estreia prevista para 2027

O cinema mundial se prepara para um dos maiores projetos da história do entretenimento.
A Sony Pictures confirmou a produção de quatro filmes interligados sobre os Beatles, todos dirigidos pelo cineasta britânico Sam Mendes, vencedor do Oscar por Beleza Americana (1999) e indicado por 1917 (2019).
O lançamento global está previsto para 2027.
Cada longa será narrado sob a perspectiva de um dos integrantes do quarteto de Liverpool — John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.
As histórias individuais irão se entrecruzar para compor um grande mosaico narrativo sobre a formação, a ascensão meteórica, o auge e o fim da banda mais influente da história da música.
Primeira cinebiografia oficial dos Beatles
Esta é a primeira vez que os Beatles e seus herdeiros autorizam um projeto dessa escala.
Tentativas anteriores, como O Garoto de Liverpool (2009), abordaram apenas fragmentos da trajetória da banda, sem a chancela oficial.
Desta vez, os quatro músicos e suas famílias — incluindo os herdeiros de Lennon e Harrison — deram a benção completa ao projeto e liberaram o uso integral da discografia, algo inédito em cinebiografias.
Assim, os filmes terão acesso às músicas originais que marcaram gerações.
Segundo a Sony, os mesmos atores irão interpretar os Beatles em todos os filmes, costurando as diferentes narrativas em uma visão conjunta e inovadora.
Orçamento bilionário e estratégia inédita
O investimento total ultrapassa 400 milhões de dólares, colocando a iniciativa entre as produções mais caras da história do cinema.
A Sony afirma que a estratégia de lançamento será inovadora e sem precedentes, com as quatro produções chegando simultaneamente às telas de todo o mundo.
Sam Mendes declarou que a proposta é reinventar a forma como se conta a vida de artistas no cinema, oferecendo uma experiência além da biografia tradicional:
Queremos criar um épico cinematográfico que capture a essência de cada Beatle e, ao mesmo tempo, mostre como suas visões individuais se uniram para mudar a história da música.
Beatles: uma história que não perde força
Formada em 1960, em Liverpool, a banda vendeu mais de 600 milhões de discos e é considerada precursora de inúmeras tendências do pop e do rock.
Mesmo após cinco décadas do fim, os Beatles continuam relevantes cultural e comercialmente.
No Spotify, o grupo ainda reúne cerca de 24 milhões de ouvintes mensais, com uma média de 32 milhões de horas de reprodução a cada 30 dias.
A força de sua obra mostra por que o interesse do cinema e do público permanece inabalável.
Sua discografia reflete diferentes fases, do rock’n’roll tradicional dos primeiros álbuns ao experimentalismo de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), considerado um dos discos mais importantes da história.
Em 2019, o documentário Get Back, dirigido por Peter Jackson, já havia emocionado fãs ao reconstruir, com ajuda de inteligência artificial, momentos inéditos da banda em 1969.
Expectativa para 2027
O anúncio já gera enorme expectativa entre fãs e cinéfilos.
Além de ser um marco na história das cinebiografias musicais, o projeto pode redefinir como Hollywood trabalha narrativas sobre artistas icônicos.
Com Sam Mendes no comando, Sony Pictures na produção e a discografia oficial dos Beatles liberada, a promessa é de uma obra épica, emocionante e inovadora — à altura da maior banda de todos os tempos.
Em 2027, o mundo vai assistir, sob quatro pontos de vista, ao nascimento e à consagração dos Beatles, eternizando no cinema a magia que já transformou a música para sempre.
Filmes inspirados nos Beatles antes do projeto da Sony
O anúncio da Sony de quatro filmes oficiais sobre os Beatles marca um ponto de virada na história das cinebiografias musicais, mas não é a primeira vez que o quarteto de Liverpool inspira o cinema.
Ao longo das últimas décadas, diferentes produções tentaram capturar, de forma direta ou indireta, a magia e a influência dos Fab Four.
Entre os destaques está “Yesterday” (2019), dirigido por Danny Boyle.
A comédia romântica parte de uma ideia inusitada: um jovem músico acorda em um mundo onde os Beatles nunca existiram — e ele passa a se apropriar das canções da banda, tornando-se famoso.
O filme não é uma biografia, mas explora o impacto universal da música dos Beatles, mostrando como suas canções ainda emocionam diferentes gerações.
Outra produção é “Nowhere Boy” (2009), lançada no Brasil como O Garoto de Liverpool. Dirigido por Sam Taylor-Wood, o longa narra a juventude de John Lennon, seu relacionamento conturbado com a família e os primeiros passos rumo à formação da banda.
Já em “Across the Universe” (2007), de Julie Taymor, a proposta é construir uma história de amor e contestação nos anos 1960, inteiramente costurada a partir de canções dos Beatles.
O musical visualmente ousado se tornou um cult entre fãs.
Além disso, não se pode esquecer dos próprios filmes estrelados pela banda nos anos 1960, como “A Hard Day’s Night” (1964), “Help!” (1965) e a animação “Yellow Submarine” (1968), que marcaram época e ajudaram a consolidar a estética dos Beatles também no cinema.
Essas produções, embora diferentes entre si, reforçam a ideia de que a música e o legado dos Beatles continuam inesgotáveis como fonte de inspiração artística.
Agora, com a chancela oficial dos próprios integrantes e herdeiros, a expectativa é de que o projeto da Sony e Sam Mendes entregue a versão definitiva da história da maior banda de todos os tempos.
UMA GRANDE HOMENAGEM
Os Beatles lançaram na 5ª feira (2.nov.2023) a “música final” da banda de rock britânico, chamada “Now And Then”.
A canção tem a voz do cantor John Lennon tratada com IA (inteligência artificial).
O anúncio foi feito pelo X (ex-Twitter) no perfil oficial da banda e também na conta de Paul McCartney.
Segundo a BBC, a música foi finalizada em 2022 por McCartney e Ringo Starr, baterista dos Beatles….
Por Gildo Ribeiro
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