Por unanimidade,
STF derruba lei que proibia linguagem neutra
Os ministros André Mendonça e Nunes Marques, também seguiram o entendimento de Fachin

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, no fim da noite desta sexta-feira (10), o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre uma lei de Rondônia que proibia o uso da chamada linguagem neutra nas escolas do estado.
Por unanimidade,
os ministros da Suprema Corte decidiram pela derrubada da norma.
Com o término da votação,
os 11 ministros do STF declararam que a lei estadual fere a Constituição Federal por legislar sobre normas de ensino, algo que seria de competência da União.
Do total de membros da Corte,
nove acompanharam integralmente o ministro Edson Fachin, relator da ação
Já outros dois integrantes
do colegiado, os ministros André Mendonça e Nunes Marques, também seguiram o entendimento de Fachin, mas fizeram ressalvas em suas teses. Em seu voto, Mendonça escreveu que uma
“norma estadual ou municipal que disponha sobre a língua portuguesa viola a competência legislativa da União”.
O ministro Nunes Marques, por sua vez, definiu como tese o seguinte enunciado:
“Norma estadual que imponha ou proíba modalidade de uso da língua portuguesa, diversa da norma padrão estabelecida, viola a competência legislativa da União”.
A ação
que estava em debate no Supremo foi apresentada em 2021 após o governo de Rondônia sancionar uma lei que proibiu a linguagem neutra na grade curricular e no material didático de instituições de ensino locais, públicas ou privadas; e em editais de concursos públicos.
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