Ainda é cedo para visualizar o cenário do Município, do Estado e do País, no pós-coronavírus. Aliás, nenhum País, mesmo a China, onde tudo começou, teria como fazer uma avaliação precisa, porque estamos todos diante de uma situação inédita, onde milhares de pessoas pelos quatro cantos do planeta, de países ricos, pobres e em desenvolvimento, ou seja, sem distinção, foram levadas a cumprir medidas de isolamentos. Economias estão sendo afetadas, com as restrições que visam conter as aglomerações de pessoas.
Certamente, será preciso que os governos, em todos os níveis, e a sociedade, passada essa crise mundial, se unam em torno de um plano de reconstrução. No momento, a prioridade é salvar vidas. Não há, portanto, nenhum planejamento mais importante e de maior valia do que este.
No caso do Brasil, o Plano de Recuperação passará pelo apoio àquelas pessoas que foram mais afetadas pela crise, economicamente e moralmente, inclusive. Afinal não estamos falando, apenas, de recuperação econômica, de números. Mas, de pessoas, seres humanos.
No aspecto prático, um dos pontos fundamentais será o aumento da capacidade de geração de postos de trabalho. E, para isso, um dos instrumentos será a reforma tributária, sobretudo, com vistas à desoneração do emprego que, historicamente, tem empurrado milhares de brasileiros para a informalidade e, agora, estamos nos dando conta disso.
O Plano de Recuperação deve ir mais além, com o aprendizado que estamos tendo e que não pode ser perdido no pós-coronavírus, em relação aos nossos hábitos de consumo e, sobretudo, à maneira de cuidarmos da própria saúde. Vamos ter muito ainda o que fazer…e aprender!
By Vander Lúcio Barbosa