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Camara municipal trabalhando

Câmara repudia bandeira vermelha e aumento na conta de energia

A moção foi proposta pelo vereador João da Luz (DEM) e aprovada por unanimidade de votos no plenário da Casa.

 

A Câmara Municipal de Anápolis aprovou nesta terça-feira, 08/12, uma Moção de Repúdio endereçada à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), pela volta da instituição da bandeira tarifária vermelha, que está no patamar 2, ou seja, no nível mais elevado, o que significa um acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido.

A moção foi proposta pelo vereador João da Luz (DEM) e aprovada por unanimidade de votos no plenário da Casa. Para o parlamentar, a volta da bandeira tarifária vermelha ocorre

“num momento inoportuno, de pandemia e de dificuldades para as pessoas”.

O vereador sustentou que o País atravessa uma crise econômica e que a população tem sofrido com os constantes aumentos, como o da carne e, agora, vem mais este aumento na conta de energia elétrica.

O que é e como funciona?

Desde 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias, que apresenta as seguintes modalidades: verde, amarela e vermelha – as mesmas cores dos semáforos – e indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade. Cada modalidade apresenta as seguintes características:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01343 para cada kWh consumido;
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04169 para cada kWh consumido;
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,06243 para cada kWh consumido.

Todos os consumidores cativos das distribuidoras são faturados pelo sistema de bandeiras tarifárias, com exceção daqueles localizados em sistemas isolados. (Com informações da ANEEL)

Câmara Municipal de Anápolis aprovou nesta terça-feira, 08/12, uma Moção de Repúdio endereçada à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), pela volta da instituição da bandeira tarifária vermelha, que está no patamar

By Claudius Brito

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Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04169 para cada kWh consumido; a volta da bandeira tarifária vermelha ocorre “num momento inoportuno, de pandemia e de dificuldades para as pessoas”.[/caption]
[caption id="attachment_90146" align="alignnone" width="1024"] A moção foi proposta pelo vereador João da Luz (DEM) e aprovada por unanimidade de votos no plenário da Casa. Para o parlamentar, a volta da bandeira tarifária vermelha ocorre “num momento inoportuno, de pandemia e de dificuldades para as pessoas”.[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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