Dizem investigadores
Criminosos monitoraram rotina de Moro e família desde janeiro
De acordo com as investigações, os suspeitos planejavam, inclusive, homicídios e extorsão mediante sequestro em pelo menos cinco unidades da federação.

A família do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) já estava sendo monitorada desde janeiro por integrantes do PCC suspeitos de planejar matar e sequestrar autoridades.
Segundo o Grupo
de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, interior de São Paulo. O senador afirmou que era um dos alvos do grupo criminoso.
Nesta terça-feira,
uma operação da Polícia Federal prendeu nove pessoas suspeitas de integrarem a facção criminosa que planejava os atos contras as autoridades.
Outro alvo dos criminosos
era o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga a facção que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. Gakiya vive há mais de dez anos sob escolta policial, 24 horas por dia, por causa das ameaças de morte recorrentes que recebe.
O promotor teria alertado,
por telefone, o procurador de Justiça de São Paulo Mário Sarrubo, que estava em viagem ao Tocantins, sobre Moro estar sendo monitorado. Sarrubo, então, alertou Moro e a cúpula da Polícia Federal.
Será se são os mesmos que mandaram matar Bolsonaro? pic.twitter.com/91kBPufafL
— 🇧🇷Zℹ️LⓂ️🅰️🇧🇷 (@gzs53) March 22, 2023
No vídeo abaixo,
o ministro da Justiça, Flávio Dino, fala sobre a operação que prendeu suspeitos de planejarem ataques a autoridades:
Ministro da Justiça, Flávio Dino, critica tentativa de vincular fala do presidente Lula sobre Moro ao plano do PCC contra o senador: "é politização vil, leviana e descabida". (Metrópoles) pic.twitter.com/NysMcDClGk
— OHF News (@OHFNews) March 22, 2023
Informações dadas à Diretoria-Geral da PF
Sarrubo e Gakiya foram até Brasília em janeiro e se reuniram com Moro e a mulher dele, Rosângela Moro (União Brasil-SP), eleita deputada federal. Todas as informações reunidas foram repassadas para a direção-geral da PF, que designou um delegado para abrir uma investigação. Sergio Moro e a esposa passaram a ter reforço na segurança pessoal.
Chefes das polícias legislativas também foram comunicados sobre a investigação.
— Celso Eduardo Lino (@CelsoEduardoLi4) March 22, 2023
De acordo com as investigações, os suspeitos planejavam, inclusive, homicídios e extorsão mediante sequestro em pelo menos cinco unidades da federação. Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.
A retaliação a Moro era motivada por mudanças no regime de visitas em presídios. Criminosos também trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de Marcola. Ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba, segundo agentes.
“Só vai tá bem quando eu foder esse Moro. Vocês corta a palavra foder aí… Eu tô aqui pra me vingar dessa gente”, disse Lula hoje em entrevista ao vivo para o blog petista Brasil 247.
IMPEACHMENT pic.twitter.com/HdVyZAyFDg
— 7Minutos Notícias (@7minutos_news) March 22, 2023
Os alvos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador. A família de Moro também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, apontam os investigadores.
Conforme apuração do g1, depois de alerta do Gaeco de São Paulo, o senador e a família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná.
— M. de Lourdes Oliveira 🇧🇷🇧🇷 (@MARIADE32205491) March 22, 2023
Segundo a superintendência da PF, outras autoridades também estavam sendo monitoradas pela facção.
By César Tralli, g1 SP
Protegemos????🤔
O mérito é da PF (órgão independente) ou o Ministro está assumindo que o Governo Lula está interferindo na PF? pic.twitter.com/E3JyzJbLfe
— Elisa Brom (@brom_elisa) March 22, 2023
– Em 2002 Celso Daniel, em 2018 Jair Bolsonaro e agora Sérgio Moro. Tudo não pode ser só coincidência. O Poder absoluto a qualquer preço sempre foi o objetivo da esquerda.
-Nossa solidariedade a Sérgio Moro, Lincoln Gakiya e famíliares. A CPMI assombra os inimigos da democracia.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 22, 2023
