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O fim do “castelo dos sonhos” da Globo em 2020: Um dos piores anos de sua existência

A Rede Globo, o maior conglomerado de comunicação di país, quase ruiu em 2020.

 

Sofrendo com cortes de gastos desde o ano de 2019, a aflição da “poderosa” aumentou, significamente, com a pandemia do coronavírus, que reduziu receitas publicitárias milionárias e fez a empresa demitir mais funcionários do seu quadro já bastante enxuto.

Mas não foi só o susto da covid-19 que quase leva a Globo ao nocaute, os índices de audiência da TV carioca tem caído “ladeira a baixo”, desde a emissora resolveu empreender campanha contra o presidente Jair Bolsonaro .

Como prova disso, os brasileiros levantaram uma hashtag que está ativa e é muito mencionada até hoje, chamada #globolixo.

Com menos audiência e sem a verba federal em propaganda oficial do Governo Bolsonaro, a TV Globo há dois anos, demite funcionários, sucessivamente, e os que permanecem na emissoras tem os contratos alterados de pessoa jurídica para CLT e um salario mas baixo.

Tarcísio Meira e Glória Meneses, casal ícone da Globo, deixaram a emissoras depois de 53 anos de casa. A lista é enorme, mas há outros demitidos que se destacam como Renato Aragão, Miguel Falabella, Antonio Fagundes, Stenio Garcia, Vera Fischer e José de Abreu.

Ele dispensou colaboradores veteranos, perdeu vários contratos de transmissão de futebol, foi acusada de organização criminosa em conluio com atores pela Receita Federal.

Até o “doleiro dos doleiros”, Dario Messer, em delação, premiada ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPFRJ), admitiu ter repassado, de duas ou três vezes por mês, quantias de até US$300 mil para a empresa.

Nem o “carro chefe” global sobreviveu a tantas decepções: as novelas da casa perderam espaço para a Rede Record, do bispo Macedo.

Depois de tudo isso, o “tiro de misericórdia” mais recente a perda do patrocínio de 20 anos da AMBEV, empresa líder no mercado de cervejas do país. Deixar de faturar R$ 300 milhões de reais com propaganda institucional deve ter feito uma imensa falta para quem já estava com o orçamento mais do que reduzido.

Para conter os gastos, em setembro, a Globo rescindiu o contrato pelos direitos de transmissão da Libertadores com a Conmebol e viu a entidade fechar acordo com o SBT até 2022.

Além disso, abriu mão da Fórmula 1, corre o risco de ficar sem a Copa do Mundo de 2022 e até as novelas dos concorrentes Record e SBT deram aula de profissionalismo na “poderosa” e conseguiram não só dar sequencia nas atrações que já tinham semanas de capítulos à frente das globais, como retomaram a gravação de capítulos inéditos com as medidas de segurança contra a Covid-19 devidamente, implementadas.

A Rede Globo bem que tentou fazer o mesmo, mas teve um implacável surto de coronavírus entre os colaboradores.

Enfim, o ano não acabou, mas uma certeza há de permanecer o suplicio da Globo está longe do fim.

Link original da matéria:
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/25703/o-fim-do-castelo-dos-sonhos-da-globo-em-2020-um-dos-piores-anos-de-sua-existencia

O fim do “castelo dos sonhos” da Globo em 2020: Um dos piores anos de sua existência
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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